A tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte deixou o mundo em alerta nas últimas semanas e, aparentemente, já está afetando a vida dos moradores de Pyongyang, a capital do país. Os primeiros impactados foram os motoristas, que viram postos de gasolina fechando e a instalação de um sistema de racionamento de combustível.
De acordo com o jornal The Washington Post, um posto estava limitando a venda para diplomatas e membros de organizações internacionais, enquanto outros simplesmente não abriram. Os motoristas que encontraram postos abertos se depararam com preços altos e filas enormes.
Um possível motivo para a escassez de combustível pode ser um possível corte de fornecimento por parte da China, forte fornecedor de gasolina para os norte coreanos. Apesar de não terem sido confirmados, rumores apontam que o presidente dos Estados Unidos Donald Trump vem pressionando o premiê chinês Xi Jinping a diminuir o apoio à Coreia do Norte e fazer a nação desmontar seu programa de armas nucleares.
Nesta segunda-feira (24), os preços de combustível em Pyongyang chegaram a marca de US$ 1,25 dólares (cerca de R$ 3,91) por quilo, medida usada para mensurar o combustível por lá, uma alta de até 80 centavos de dólar em comparação com ontem. Um relatório da United Press International (UPI) aponta que o preço de quatro galões de combustível passou de US$ 13 para US$ 22 (de R$ 40 para R$ 68, aproximadamente).