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Alemães fazem desfile de Trabant para marcar queda do Muro de Berlim
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Alemães fazem desfile de Trabant para marcar queda do Muro de Berlim

Cerca de 65 unidades do carro produzido na Alemanha Oriental percorreram antigas fronteiras e pontos de passagem entre as duas Alemanhas. Trabant virou ícone automotivo europeu

Redação

11 de nov, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Trabant se reuniram para percorrer partes de Berlim que eram divididas pelo muro
Crédito:David W Cerny/Reuters
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Junto às celebrações em torno dos 30 anos da queda do muro de Berlim, dezenas de alemães levaram seus Trabant para um desfile. O carrinho era um dos marcos da Alemanha Oriental e são objetos de culto na Europa.

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Os cerca de 60 Trabant reunidos simbolicamente atravessaram uma antiga fronteira entre as antigas Alemanha Oriental e Ocidental. O sedã tem carroceria de fibra de vidro e motor dois tempos de dois cilindros, com 0,5 litros, de 18 cv a 26 cv de potência. O carirnho foi a maneira que o regime socialista encontrou de motorizar o país. Ao menos do lado soviético do muro de Berlim.

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Trabant abandonados

Quando o muro caiu, em 1991, muitos alemães orientais cruzaram a fronteira em direção à Alemanha capitalista a bordo de seus Trabant. Assim, se depararm com os Mercedes-Benz, BMW e Audi que circulavam na Alemanha Ocidental. Em choque, os proprietários passaram a abandoná-los no meio das ruas.

Outro fato marcante no pequeno sedã que podia ser comprado por valores irrisórios na época da queda do muro de Berlim é que a carroceria é feita de fibra de vidro. Portanto, não se deteriora na natureza. Por isso, o governo teve de criar um fundo para fazer a decomposição das carcaças abandonadas.

Cerca de 3 milhões de unidades do Trabant tenham saído das linhas de produção entre 1957 e 1991. Ainda assim, há relatos de que a fila de espera para se tornar proprietário do veículo podia demorar até 15 anos. O modelo era produzido na Alemanha Oriental.


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