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Dez preparadoras que você precisa conhecer
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Dez preparadoras que você precisa conhecer

Empresas especializadas levam a proposta de personalização e potência bruta a um nível exclusivo

13 de mar, 2014 · 12 minutos de leitura.

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 Dez preparadoras que você precisa conhecer

Com certeza você já quis personalizar ou “tunar” seu carro, termo que ficou comum para alterações visuais ou mecânicas em automóveis. Nas empresas dessa lista, desde o revestimento interior e equipamentos, a rodas e a parte mecânica e eletrônica, tudo é passível de ser modificado e é oferecido.

Se o dinheiro para comprar o carro e as alterações não representarem um problema, selecionamos dez preparadoras que definitivamente você precisa conhecer.

Hamann

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Estabelecida na Alemanha, a empresa é a única da lista que não é monotemática. Fundada em 1986 por Richard Hamann, inicialmente ela era uma especialista em BMW, mas em 1994 fez sua primeira modificação de uma Ferrari e desde de 2002 trabalha com modelos da Mini, Porsche, Range Rover, Rolls Royce, Bentley, Maserati, Aston Martin, Jaguar, Lamborghini e McLaren.

A marca oferece desde reformulação do interior a central eletrônica e rodas projetadas por ela. Um dos projetos já criados o Memor McLaren. Desenvolvido sobre o MP4-12C, o carro ganhou alterações aerodinâmicas, como um aerofólio fixo, novas entradas de ar, sistema de escape redimensionado e rodas de 21 polegadas.

Brabus


Especializada em Mercedes-Benz desde 1977, a Brabus é uma das mais conhecidas preparadoras do mundo por isso. Fundada por Bodo Buschmann, se tornou uma parceira “oficial” da Mercedes, que entregou nas mãos dela a preparação do compacto Smart ForTwo. A confiança é tanta que carros ainda em período de garantia de fábrica podem ser alterados pela Brabus, sem a perda da mesma.

A marca trabalha até com pedidos especiais para qualquer “Merça”. O Smart ForTwo Brabus Ultimate 120 tem um motor 1.0 três cilindros turbo de 120 cv. Além disso, sua suspensão e o escape também foram alterados. Por fim, ele tem rodas de 18 polegadas e bancos esportivos Recaro.

Novitec Rosso


Apesar do nome com “sotaque” italiano, a Novitec é alemã e desde 1989 é especializada, sob a batuta de Wolfgang Hagedorn, em melhorar de maneira quase pornográfica qualquer modelo da Ferrari.

Para a 458 Italia, a Novitec oferece até cinco estágios de modificações, sendo o 1 o mais forte, que leva o V8 4.5 a 609 cv e 58 mkgf de torque. A velocidade máxima é de 330 km/h. O pacote inclui novos coletores de exaustão com reguladores e escapes, e redução de peso em 21 kg.

Gemballa


Criada em 1981, a Gemballa tem uma longa história com a Porsche, fabricante na qual se especializou. Cercada de mistério em 2010, quando seu fundador, Uwe Gemballa sumiu na África do Sul e foi encontrado morto meses depois, foi comprada por investidores que a mantiveram em funcionamento, mas abriram as portas para outras marcas.

Um dos maiores projetos da empresa foi o Mirage GT, baseado no Porsche Carrera GT. O motor V10 5.5 ganhou novo sistema de admissão e de escape, além de remapeamento da central eletrônica, que elevou a potência dos 612 cv para 670 cv, que o esportivo usa para atingir a máxima de 335 km/h.

A. Kahn Design


Localizada em Londres, a Kahn Design, fundada há 20 anos por Afzal Kahn, trabalha com quase toda marca de luxo, mas a força da empresa está na habilidade em transformar qualquer modelo da Land Rover. A marca também vende placas personalizadas (na Inglaterra a placa pertence a pessoa e não ao carro), relógios e rodas. A parceria com a preparadora de motores Cosworth também é um destaque.

Um dos modelos de sucesso da empresa é o RS300 Cosworth que, baseado no Range Rover Sport, traz motor turbodiesel V6 3.0 preparado para entregar 245 cv. O luxo personalizado é que se destaca. Grade, rodas, revestimento do interior, materiais, combinação, relógio integrado ao painel, soleira, painel de instrumentos, até pedais e volante, cada detalhe é projetado e produzido conforme as especificações da empresa.

ABT


Focada, não em uma marca, mas em um grupo – o Volkswagen – a ABT surgiu em 1967 e seu primeiro carro na verdade foi um Fiat, um 500 Abarth, mas desde o lançamento do Golf I em 1978, a união com a VW se firmou. A empresa tem também uma divisão motorsports, que compete com a Audi no DTM.

Um dos projetos mais recentes é o Golf R ABT, que extrai 380 cv do motor 2.0 turbo, apenas com ajustes de software na central eletrônica. De 0 a 100 km/h ele faz em 4,5 segundos e atinge a máxima de 265 km/h. Além disso, o hatch recebeu pacote aerodinâmico que inclui spoiler de teto, extrator no para-choque traseiro e novas rodas, entre outros.

Polestar


A mais nova de todas as empresas aqui apresentadas, a Polestar surgiu em 1996 para trabalhar com a Volvo nas pistas e fora delas. Nos dois casos, ela é a responsável pela preparação dos veículos de marca sueca.

Dando voz ao movimento que luta para salvar as peruas, escolhemos a V60 Polestar como projeto da marca. O motor seis cilindros 3.0 turbo recebeu ajustes e um intercooler para sair dos 304 cv originais para 345 cv, sem piorar seus números de consumo e emissões. Há kits para todos os modelos Volvo no mercado.

Alpina


Apesar da BMW ter a divisão M, que cuida das versões esportivas de seus veículos, ela tem um relacionamento bem próximo com a Alpina desde 1983, quando a empresa surgiu. Inicialmente voltada às pistas, a cooperação entre as marcas hoje permite a Alpina fazer modificações de chassi e motores com a aprovação da BMW.

O B3 biturbo, criado sobre um 335i, eleva a potência do motor 3.0 seis cilindros de 306 cv para 410 cv com a adição de um segundo turbo. Com câmbio automático de oito marchas, faz de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos e atinge a máxima de 305 km/h. No 335i original, a aceleração até os 100 km/h ocorre em 5,5 segundo e a máxima é de 250 km/h.

Carlsson


A Carlsson nasceu em 1989 e levou sua ligação com a Mercedes-Benz das pistas para as ruas. Concorrente direta da Brabus na briga pelos clientes da marca de Stuttgart e seus sonhos de personalização, é menos conhecida que a concorrente, mas isso não faz seus projetos menos suntuosos.

No Salão de Genebra deste ano, a empresa revelou o CS50 Versailles, baseado no Classe S, que foi desenvolvido para os clientes chineses e a realeza do Oriente Médio. Para isso, ele recebeu pintura em ouro por dentro e por fora. Dos 25 que serão produzidos, 10 foram vendidos antes da apresentação.

Geiger Cars


De origem germânica, a Geiger Cars surgiu em 1979, e com certeza tem o foco mais pitoresco. Apesar de alemã, o negócio de Karl Geiger é preparar ao estilo americano: muscle cars, picapes gigantescas e antes do fim da marca Hummer, o jipão militar também. Tudo conforme o sonho do cliente.

Falando no falecido veículo militar, foi sobre um exemplar da versão H2 que reside um dos mais emblemáticos projetos da marca. O H2 Police, de 2006, chamou a atenção por ser o mais rápido Hummer já feito. Seu V8 7.0 recebeu um supercharged que levou a potência até 700 cv. De 0 a 100 km/h 6,5 segundos e máxima de 250 km/h eram suas marcas.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.