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Dubai usa Corvettes em emergências
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Dubai usa Corvettes em emergências

Corpo de bombeiros local tem dois exemplares do esportivo da Chevrolet que chegam a 339 km/h

01 de mai, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Dubai usa Corvettes em emergências
Cada um dos Corvettes adaptados para servir aos bombeiros vale cerca de R$ 468 mil

Que o dinheiro corre solto em Dubai e eles usam supercarros como viaturas de polícia, a gente já sabia. Mas agora eles parecem estar empenhados em ter também os carros de bombeiros mais rápidos do mundo. O Departamento de Defesa Civil local já tem dois exemplares, um da geração anterior e outro da atual, e está planejando comprar mais dois.

A ideia é empregar os superesportivos nas rodovias do emirado, pois eles conseguem chegar aos locais onde há emergências mais rapidamente que os pesadões carros de bombeiros tradicionais – eles atingem a velocidade máxima de 339 km/h. Cada um dos Corvettes vale cerca de US$ 136 mil (R$ 468 mil), já incluído o valor das adaptações necessárias.

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E a extravagância não para por aí: consta que o corpo de ambulâncias de Dubai inclui modelos como dois Mustangs, um Dodge Challenger e um Nissan 370Z.

Isso pode até fazer sentido para permitir que um paramédico consiga chegar rapidamente a uma emergência em que minutos a mais fazem a diferença entre a vida e a morte. Mas carros tão velozes não são a melhor escolha para o transporte de pacientes doentes ou debilitados, o que sugere que tais modelos funcionam mesmo é como uma jogada de marketing.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.