Os dois são da Renault, têm os mesmos porte, mecânica e sensação de dirigibilidade. A principal diferença entre o veterano Duster e o novato Captur está no estilo. O estreante, aliás, mira os consumidores para os quais a emoção é o principal ingrediente na hora da decisão da compra – o Duster é racional demais.
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Neste comparativo, a dupla da marca francesa fica cara a cara e cabe ao Captur a obrigação de provar se, na prática, vale o que custa a mais que o Duster.
Na versão Zen, o estreante parte de R$ 78.900 com motor 1.6 e câmbio manual de cinco marchas. É a mesma base mecânica do Duster, que participa do duelo com a opção de topo, Dynamique, cuja tabela começa em R$ 73.490.
Os dois utilitários-esportivos são parelhos em quase tudo e, no primeiro olhar, há a impressão de que o veterano triunfará – afinal, é R$ 5.410 mais barato que o novato.
Mas o jogo vira justamente por causa dos custos. Apesar de ser mais caro no momento da compra, o Captur dá menos despesas com manutenção, seguro e consumo de combustível (veja no quadro abaixo, à direita).
Além disso, traz ESP e controle de tração, que o “irmão” não tem. Por isso, em uma briga acirrada, o novato foi o vencedor.
O Captur também traz a mais itens como faróis de uso diurno, rodas de 17 polegadas (as do “irmão” são de 16″), retrovisores rebatíveis eletricamente e assistente de partida em rampas.
Já a central multimídia com navegador GPS, de série no Duster, está no único pacote opcional do novato, a R$ 1.990. O kit inclui ainda câmera na traseira, que o veterano não tem.
Outras diferenças são o porta-malas, um pouco mais amplo no Duster, e a comodidade a bordo, quesito em que o veterano também leva pequena vantagem, por ter mais porta-objetos para acomodar pertences de tamanhos variados.
No estilo, por sua vez, o Captur ganha de lavada. Suas linhas, arredondadas e harmoniosas, chamam muito a atenção. O Duster é quadradão e rústico. Sempre teve um visual controverso, além de estar bastante “cansado”, após oito anos com poucas modificações – o utilitário foi lançado em 2009.
Nos dois, o acabamento tem detalhes atraentes, mas é pobre. Há muito plástico duro. A cabine do Captur é mais bonita. O Duster consegue empatar o jogo nesse quesito por trazer bancos revestidos de couro, algo que o novato não tem na configuração com motor 1.6.
Mecânica. Os 120 cv (com etanol) e 16,2 mkgf sugerem que esses carros, que pesam mais de 1,2 tonelada, sejam lentos. Na prática, contudo, não é bem assim.
Embora não sejam exemplos de agilidade, Duster e Captur respondem com eficiência ao acelerador na hora de retomar velocidade, especialmente com o motor girando acima das 3 mil rpm.
No dia a dia das cidades, ambos cumprem seu papel, sem irritar o motorista graças ao câmbio, que é bem escalonado. Em contrapartida, algumas marchas são difíceis de encaixar, o que gera desconforto.
O consumo do Captur é menor, segundo a Renault, por causa do melhor coeficiente aerodinâmico. Apesar de ser cerca de 60 kg mais pesado, o novato tem carroceria mais baixa que a do Duster e traz defletores na parte inferior, que reduzem o efeito do vento contra o carro.
Um dos pontos negativos dessa dupla é o excesso de balanço da carroceria em alta velocidade e curvas fechadas. O Captur é um pouco melhor por ter auxílio de sistemas eletrônicos.
Renault Duster
PRÓS – Preço
Na versão com motor 1.6, modelo tem uma das relações custo-benefício mais interessantes entre os utilitários-esportivos
CONTRA – Estabilidade
Falta de controles eletrônicos para melhorar o desempenho em curvas e a sensação de segurança
Renault Captur
PRÓS – Design
Linhas arredondadas e mais harmônicas chamam a atenção. Lista de equipamentos é ampla.
CONTRA – Detalhes internos
Faltam porta-objetos na cabine. Também não há bancos de couro nem mesmo entre os opcionais.
Modelos têm opções com motor 1.6 ou 2.0
Os dois SUVs da Renault compartilham plataforma, mas atendem a públicos diferentes
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