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Eco fatura entre utilitários de até R$ 80 mil
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Eco fatura entre utilitários de até R$ 80 mil

Jipinho da Ford é o pioneiro entre os modelos derivados de carros de passeio

27 de ago, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Eco fatura entre utilitários de até R$ 80 mil
Primeiro 'jipe' com plataforma compacta, EcoSport se destaca por sua gama extensa

Pioneiro entre os utilitários-esportivos derivados de carros de passeio compactos, o EcoSport ainda sobressai no segmento mesmo após a chegada de rivais como Renault Duster, Chevrolet Tracker, Lifan X60 e Chery Tiggo – o Hyundai Tucson também faz parte da categoria. Mérito de sua gama, mais ampla que a dos rivais, com variedade de opções de acabamento, motores e câmbio.

Com preços de R$ 62.990 até R$ 82.890, o utilitário traz propulsor 1.6 de até 115 cv ou 2.0, que gera 147 cv com etanol. Na linha de câmbios, há dois manuais, um com cinco e outro com seis velocidades, além do automatizado, que traz seis marchas e duas embreagens.

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O motor 1.6 deixa a desejar, Este mesmo propulsor já tem versão mais forte, de 130 cv, usado nas linhas Fiesta e Focus. O 2.0 também já ganhou nova geração (no Focus), com injeção direta e até 178 cv.

Porém, o EcoSport é o único que traz, em versões intermediárias, controles eletrônicos de estabilidade e tração, item importante para modelos com centro de gravidade alto.

Por dentro o EcoSport vai bem de acabamento, mas mal de espaço, pois é apertado para quatro pessoas e tem porta-malas pequeno, com 362 litros.


Até 2016, o segmento ganhará reforços, como Jeep Renegade, Peugeot 2008, VW Taigun e o Renault Captur.

PRÓS

Itens exclusivos


Eco é o único que oferece controle de estabilidade e tem o câmbio automatizado de dupla embreagem.

CONTRAS

Espaço


Plataforma do Fiesta faz do jipinho apertado para quem vai atrás e com capacidade baixa no porta-malas.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.