Luís Felipe Figueiredo
O crossover canadense Edge recebeu atualizações visuais e mecânicas e está à venda como parte da linha 2011 da Ford. Houve alterações também nas versões. A SEL, até então a única disponível no País, perdeu alguns equipamentos, ganhou outros e ficou mais em conta. Agora parte de R$ 122.100 (R$ 8.800 abaixo da tabela anterior).
A de topo agora é a Limited, tabelada a R$ 133.910. Esta deve ser a mais vendida do modelo (a estimativa é comercializar aproximadamente 200 unidades por mês) e foi a avaliada pelo JC. Com o teto solar (opcional), seu preço vai a R$ 142.610.
O motor é o mesmo V6 3.5 a gasolina anterior, que teve a potência aumentada em 20 cv. Agora são 289 cv graças à adição de variação no tempo de abertura para o duplo comando de válvulas, entre outras modificações.
O modelo ficou cerca de 5% mais econômico, segundo informações da Ford. O fato é que, apesar de ser um propulsor moderno e eficiente, oferece desempenho apenas razoável ao Edge, que pesa mais de 2 toneladas.
O câmbio é automático de seis marchas, com opção de trocas sequenciais por meio de botões na alavanca. O melhor é deixá-lo na função automática, já que a operação manual é desajeitada. A tração é nas quatro rodas.
A direção tem respostas lentas e o carro demora a mudar de trajetória. Isso apesar de estar calçado com os enormes pneus 245/50 R20 – que transmitem vibração ao volante. A versão de entrada traz os 245/60 R18.
Destacam-se os recursos eletrônicos, como o sistema Sync, que inclui tela sensível ao toque no painel, sistema de som Sony com duas entradas USB, auxiliar e tipo áudio e vídeo, além do recurso de iluminação na cabine. Também há partida por botão e o recurso My Key, que dispensa o uso da chave tanto para abrir as portas quanto para acionar o motor.
O Edge vem com duas chaves, sendo uma delas programável – para entregar ao manobrista ou aos filhos, por exemplo. Mas o navegador via satélite continua inoperante no País.