Você está lendo...
Elétrico japonês, Aspark Owl tem 2.012 cv e aceleração mais rápida do mundo
Notícias

Elétrico japonês, Aspark Owl tem 2.012 cv e aceleração mais rápida do mundo

Aspark Owl tem 2.012 cv vai de 0 a 100 km/h em 1,7 segundo e chega a 400 km/h

Redação

16 de nov, 2019 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

Esportivo será fabricado na Itália
Crédito:Aspark/Divulgação

A japonesa Aspark mostrou a versão final de seu misterioso supercarro elétrico, o Owl. O modelo vinha sendo desenvolvido desde 2017 e foi finalmente revelado por completo. O Owl tem nada menos do que 2.012 cv que levam o modelo de 0 a 100 km/h em impressionantes 1,7 segundo. O marco faz do Owl o carro de aceleração mais rápida do mundo.

INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE

Segundo a empresa, serão apenas 50 unidades produzidas com o preço astronômico de 2,9 milhões de euros, cerca de R$ 15 milhões. A velocidade máxima chega a 400 km/h e a autonomia a 450 quilômetros. Além do desempenho assombroso, o Owl também é um dos carros de produção mais baixos do mundo, com somente 99 centímetros de altura.

Publicidade


O visual é atraente, com linhas fluidas e limpas. A Aspark instalou câmeras no lugar dos espelhos externos para melhorar a aerodinâmica. As janelas laterais ganharam um recorte para que uma seção possa ser aberta. E na traseira, uma enorme asa é controlada eletronicamente e se ergue a 150 km/h para dar mais estabilidade ao modelo.

Owl tem cabine diferente

A cabine é moderna, mas o que chama mais atenção é a posição dos bancos. Motorista e passageiros vão quase deitados, com os quadris abaixo dos joelhos. Tudo por conta da altura reduzida da carroceria. Há amenidades como ar-condicionado, central multimídia com GPS e partida por botão.


As baterias têm 1.300 kW e precisam de 80 minutos para uma recarga completa a 44 kW. Apesar da origem japonesa, o Owl será produzido em Turim, na Itália. A Manufattura Automobili Torino será responsável pela montagem.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.