Enquanto parece lógico que as pessoas possuam menos carros com o surgimento de serviços de transporte privado como Uber e Lyft, não há como estudar um potencial efeito desta relação. Então, as duas empresas deixaram a cidade de Austin, no Texas, por um ano para uma análise comportamental.
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Transportes de Michigan, do Texas e a Universidade de Columbia chegaram à conclusão de que a presença destas companhias podem, sim, mudar o comportamento dos proprietários de veículos.
No período em que as empresas estiveram ausentes, 41% dos motoristas usou seu próprio carro para se locomover, 9% comprou um novo veículo para o transporte, 3% utilizou o transporte público e 42% buscou outras empresas de compartilhamento de automóveis. Com a volta dos serviços, os motoristas não chegaram a vender seus carros, mas, com certeza, isso demonstra um novo comportamento entre eles.