As principais associações envolvidas com o transporte rodoviário de carga apresentaram projeto para o “Programa Nacional de Renovação de Frota”, que foi entregue hoje para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em Brasília (DF). A proposta prevê a substituição de aproximadamente 30 mil unidades por ano, ao longo de 10 anos.
++ Siga o Jornal do Carro no Facebook
Continua depois do anúncioUm dos principais pilares do programa é a segurança: os caminhões antigos representam 7% da frota total de veículos e estão envolvidos em 25% dos acidentes graves. A expectativa é de que este índice seja reduzido para evitar milhares de mortes todos os anos, além de reduzir os gigantescos congestionamentos devido à quebra ou acidentes.
Fora isso, impactos na qualidade do ar também estão entre as metas, já que as novas tecnologias trazem uma redução de 87% nas emissões de carbono, 81% nas de hidrocarbonetos, 86% nas de óxido nitroso e 95% de materiais particulados.
No total, dez entidades participaram da elaboração do estudo: Anfaves (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), CNT (Confederação Nacional do Transporte), Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Instituto Aço Brasil, Inesfa (Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço), NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), Sindinefesa (Sindicato das Empresas de Sucata de Ferro e Aço), Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e SMABC (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC).