(Foto: Sérgio Castro/AE)
MICHEL ESCANHOLA
Responsável pelas vendas e pósvendas de automóveis Mercedes-Benz no País há dois anos, o grego Dimitris Psillakis arranha bem o português. É verdade que às vezes deixa escapar algumas palavras em sua língua nativa, mas logo se corrige, na medida do possível. Durante a apresentação da linha 2012 do Classe C, realizado no início da semana passada, em Atibaia (SP), Psillakis conversou com exclusividade com o JC e falou sobre mercado, novos produtos e a falta que faz o CLC no Brasil.
A Mercedes-Benz atingiu a meta de vendas no Brasil em 2010?
Sim, com sobra. As vendas foram acima da expectativa. Esperávamos 7 mil unidades e fechamos com mais de 8 mil. Entre os fatores que contribuíram para isso está a chegada dos motores CGI.
Mas com 8mil unidades, não dá para ser líder de todos os segmentos entre as marcas premium…
Não mesmo, até porque não participamos de todos os segmentos. Não temos um rival para o (BMW) X1, por exemplo. Porém, somos líderes em categorias estratégicas, como as do Classe C e do Classe E.
E o espaço deixada pelo CLC, que saiu de linha no ano passado (o carro era montado no Brasil)? O carro não faz falta?
Faz, mas até o fim do ano lançaremos Classe C Coupé. Mesmo não sendo um hatch, como o CLC, é um modelo duas-portas que atrai um público diferenciado, a exemplo do que ocorria com o CLC.
E para este ano, qual é a meta de vendas?
Queremos emplacar mais de 10 mil unidades, o que representará crescimento de 25% ante 2010.
Há mais novidades em 2011?
Serão quatro lançamentos até o fim do ano, com o CLS, SLK, Classe C Touring e as versões AMG.
Como vão as vendas do S400 Hybrid no Brasil? Será o primeiro e único híbrido da Mercedes-Benz aqui?
É um carro caro e, por isso, não tem volume aqui. As cerca de 40 unidades vendidas neste primeiro ano no Brasil estão dentro do previsto. Temos sim planos de trazer outros híbridos, mas não este ano.
E que modelos são esses?
As próximas gerações de nossos carros terão mais opções híbridas. O ML deve vir para cá no segundo semestre de 2012.
