28/11/2012 - 5 minutos de leitura.

Estepe temporário: Tamanho não é tão importante

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Diego Ortiz

As novas tecnologias para fazer pneus aliadas à necessidade de reduzir o consumo de combustível e os custos de produção devem aposentar um item até então importante nos automóveis: o estepe. Muitos carros ainda trazem o quinto pneu, mas o equipamento, conhecido como estepe de uso temporário, ficou cerca de 60% mais leve.

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Isso evita transportar “peso morto”. Como 10% de redução de massa do veículo resulta em 8% de economia de combustível, o conselheiro da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Francisco Satkunas, diz que qualquer “emagrecimento” é bem-vindo.

Para comparação, os carros feitos atualmente nos Estados Unidos rodam 9,8 km/l de gasolina, em média. A meta imposta pelo governo às montadoras norte-americanas é chegar a 23 km/l em 2025.

No Brasil ainda não há um objetivo definido, mas, com a proliferação das plataformas globais, mais veículos têm vindo com estepe temporário. “Esse é um caminho sem volta”, diz o consultor técnico da Audi Brasil, Lothar Werninghaus.


Outra vantagem desses pneus é o ganho de espaço. O Honda Civic, por exemplo, é apenas 3 cm maior que o anterior, mas seu porta-malas tem 409 litros (69 litros a mais), graças ao estepe fino.

Alguns fatores ainda geram desconfiança no consumidor, principalmente no Brasil. Um deles é que, ao usar o estepe temporário, o carro pode rodar a, no máximo, 80 km/h.


A diretora de engenharia de chassi da GM, Fabiola Rogano, diz que não há motivo para receio. “Dá para chegar com folga a uma de nossas quase 400 autorizadas pelo País.”

Já os pneus run flat, oferecidos em modelos como Audi e Mercedes-Benz, podem, como o nome sugere, rodar vazios. O limite é 80 km/h a até 80 km/h. Sobre o caso de a avaria acontecer em locais distantes, a gerente de Marketing e Produto da Mercedes, Glauci Toniato, diz que a assistência 24 horas da marca é nacional.

A falta de conhecimento por parte de agentes de fiscalização pode causar situações inusitadas, como a que aconteceu com o empresário Sílvio Duarte há cerca de dois anos.


Parado pela Polícia em uma rodovia, ele teve os documentos de seu X1 retidos por estar sem estepe, macaco e chave de roda. “Eu disse que o carro vem assim, mas não adiantou.” Duarte conta que mostrou cópia da Resolução 14/98 do Contran. A alínea a do inciso V, artigo 2º da resolução esclarece que carros com pneus run flat estão dispensados de ter os três itens exigidos pelo policial. “Ele contestou a veracidade do documento e se meu carro se enquadrava na resolução.”

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