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Estoque com dezenas de Nissan Skyline antigos aparece no Japão
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Estoque com dezenas de Nissan Skyline antigos aparece no Japão

Unidades fazem parte de estoque de loja especializada em venda de unidades e peças para todas as gerações do Nissan Skyline

Redação

08 de out, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Carros estão guardados em bolsas plásticas de proteção
Crédito:Foto: SAMMIT/Youtube
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Uma coleção com várias unidades antigas do Nissan Skyline foi encontrada intocada no galpão de uma loja no Japão e vem chamando atenção do mundo. A Trust Kikaku é especializada em peças de reposição para o Skyline, além de revender unidades do esportivo. De fato, todos os modelos estão à venda, bem com as peças do estoque. E os preços baixos já animaram colecionadores de todo o mundo.

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A coleção foi apresentada pelo próprio dono da Trust Kikaku. As unidades vem sendo mantidas em ótimo estado de conservação, com direito a capas plásticas de proteção. O ambiente também é controlado. A variedade de modelos é grande. Há desde sedãs de quiatro portas a mais desejados cupês turbo. Há ainda várias cores disponíveis. No entanto, além da boa condição das unidades, o preço médio abaixo de US$ 10 mil (R$ 42 mil em conversão direta) por carro certamente facilitará as vendas.

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Tudo bem que quase nenhum dos modelos é dos super valorizados GT-R V-Spec, mas há unidades com motor aspirado da geração R34 pelo equivalente a US$ 7 mil. Um sedã da mesma geração está foi anunciado por apenas US$ 2 mil, cerca de R$ 10 mil. Segundo o youtuber SAMMIT, que fez um vídeo contando a história da Trust Kikaku, os preços são bem menores do que os vistos em leilões para os mesmos modelos.

Reposição garantida para Skyline

Quem já possui um Skyline ainda pode se “deliciar” com a infinidade de peças de reposição para esses modelos. Há partes para as gerações R32, R33 e R34.


Além disso, quem eventualmente comprar um modelo da Kikaku, pode ainda deixar o carro guardado na loja por cerca de US$ 50 mensais. Isso até que a unidade tenha tempo de fabricação suficiente para ser importada legalmente para o país de residência do comprador.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.