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EUA e China fecham acordo para redução de tarifa de carros
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EUA e China fecham acordo para redução de tarifa de carros

Tarifas ficarão abaixo dos 40% atualmente cobrados pela China nos carros americano. Acordo vale por 90 dias e serve como carta de boas intenções

REUTERS

03 de dez, 2018 · 3 minutos de leitura.

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COMITIVA CHINESA E NORTE-AMERICA EM JANTAR NA ARGENTINA DURANTE O G20. CRÉDITO: Kevin Lamarque/REUTERS
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A China concordou em “reduzir e remover” tarifas abaixo do nível de 40 por cento cobrados atualmente de veículos fabricados nos Estados Unidos. A informação foi dada pelo presidente Donald Trump após a trégua comercial entre os dois países ganhar impulso e animar os mercados.

Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, concordaram em adiar novas tarifas durante conversas na Argentina no sábado, declarando uma trégua depois de meses de escalada nas tensões no comércio e em outras áreas.

De acordo com o diretor da associação de importadoras de carros da China, Wang Cun, "se eles [o governo chinês] cancelarem a tarifa extra de 25% em carros feitos nos Estados Unidos, veremos sinais positivos para os carros importados".

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Briga é focada nos Estados Unidos

Com o aumento das taxas de importação de veículos americanos para 40% em julho, empresas como BMW, Ford, Mercedes-Benz e Tesla foram atingidas em cheio. Já que grande parte de suas produções são nos Estados Unidos e saem de lá para a China.


Um exemplo é a produção de SUVs da BMW, toda localizada nos EUA, mas com o gigante asiático como um dos maiores compradores. Além disso, essa medida veio logo após um corte na importação de impostos de veículos de outros países de 25% para 15%, o que deixou claro ser uma retaliação.

Mas a Casa Branca também disse que as atuais tarifas de 10% sobre 200 bilhões de dólares de bens chineses serão elevadas para 25% se o acordo não for firmado dentro de 90 dias.

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