Evoque 2016 fica mais interativo

Com preço a partir de R$ 224 mil, Range Rover traz retoques visuais e novo sistema multimídia

Por 11 de abr, 2016 · 7m de leitura.

O Evoque brasileiro, que a Land Rover começa a produzir em Itatiaia (RJ) em meados deste ano, trará as atualizações que a marca acaba de introduzir no utilitário-esportivo feito na Inglaterra. As principais novidades estão na dianteira – faróis, grade e para-choque foram redesenhados. Atrás, houve mudanças nas lanternas e para choque (leves).

O motore 2.0 de 240 cv, como o da versão avaliada, e 2.2 turbodiesel de 190 cv foram mantidos, assim como o câmbio automático de nove marchas em todas as versões. Na configuração de entrada, SE, a tabela parte de R$ 224 mil (gasolina) e R$ 244.600 (diesel).


Na frente, as entradas de ar (central e laterais) cresceram e os faróis de neblina foram reposicionados. Além do novo desenho, a grade dianteira passou a ser pintada de preto.

As rodas de liga leve podem ser de 18, 19 ou 20 polegadas e passam a ser oferecidas em três cores prata, cinza ou preta. Para a carroceria há oito tons diferentes de pintura.


Por dentro, mudou o desenho dos bancos de couro – há várias opções de cores para as costuras. Também cresceu a oferta de opções de revestimentos e o número de peças de alumínio no acabamento.

O destaque da cabine é a nova central multimídia, que ficou mais fácil de operar. Integra o conjunto o sistema de som da marca Meridian, com até 17 alto-falantes e 825 W de potência.

Um dos dispositivos mais interessantes é o controle automático de velocidade, que aciona os freios automaticamente ao “perceber” que o Evoque está se aproximando de veículos mais lentos. Assimque a pista fica livre, o Range Rover volta a acelerar de modo a manter a velocidade programada previamente.


O sistema de vetorização de torque, por sua vez, distribui os 34 mkgf (a partir das 1.750 rpm) de forma independente em cada roda. O resultado é a ótima estabilidade em curvas, mesmo se o motorista abusar do acelerador.

Já o dispositivo que manobra o Evoque sem interferência do motorista permite estacionar a 90°. A novidade é um recurso que manobra o carro sozinho na hora de sair da vaga.

Como não houve mudanças mecânicas, o Evoque manteve as (boas) respostas aos comandos do acelerador. A força chega cedo – basta pressionar de leve o pedal da direita para o Range Rover ganhar velocidade de forma vigorosa.


Rodando em nona marcha a 120 km/h, mal dá para perceber o funcionamento do motor. O ruído está mais para um sussurro que para um ronco.

Mesmo pesando 1.658 kg, o utilitário britânico chega a 217 km/h e precisa de apenas 7,6 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h. Como comparação, o Volkswagen Golf GTi, um dos esportivos mais rápidos do País ¬- que pesa quase 350 km a menos -, cumpre a mesma tarefa em 6,5 segundos. Os números foram divulgados pelas fabricantes.

Considerando-se essa massa toda, parar o Evoque é muito fácil. Graças aos grandes discos de freio, de 325 mm (ventilados na dianteira e sólidos atrás), o sistema garante frenagens sem sustos.


O comportamento dinâmico do Evoque é exemplar. A direção, com assistência elétrica, é leve em manobras e o volante, que traz hastes para trocas manuais de marcha, tem boa empunhadura. Dá para fazer manobras rápidas, como desviar de objetos, sem sustos e em vias rápidas, o aumento do “peso”, conforme a velocidade sobe, agrada.

Aliás, a carroceria oscila pouco mesmo em curvas fechadas. E, mesmo rodando em pisos muito irregulares, as suspensões garantem total conforto a bordo.

As outras versões disponíveis são SE Dynamic e HSE Dynamic (2.0 a gasolina), com preços sugeridos de R$ 238.800 e R$ 273.800, respectivamente. Para a HSE a diesel, a tabela começa em R$ 265.900.