LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
Recentemente a Tata Motors, indiana que é dona da Jaguar Land Rover, anunciou aumento de 27% nas vendas globais do grupo inglês em novembro, em relação ao mês anterior. Esse acréscimo foi motivado principalmente pelo Range Rover Evoque, que começou a ser vendido no Brasil no mês passado. Ele parte de R$ 164.900 na versão Pure – valor ainda sem reajuste por causa do novo IPI, em vigor desde o dia 16.
O modelo brigará com crossovers como o X1, BMW mais vendido no País, com 4.278 emplacamentos até novembro de acordo com a Abeiva, que reúne as importadoras sem fábrica no Brasil. Outro rival será o Audi Q3, que chega no início do ano.
O Evoque tem motor quatro-cilindros 2.0, com turbo e injeção direta de gasolina, que gera 240 cv e torque máximo de 34,7 mkgf a apenas 1.700 rpm. Esse propulsor produzido pela Ford é um dos destaques do modelo, que pelo desempenho lembra um hatch esportivo.
São 90 cv a mais que o do X1 sDrive18i, de entrada (R$ 120.100, também sem o IPI), cujo 2.0 tem 150 cv. Nessa versão o BMW tem tração traseira (a xDrive28i tem 258 cv e tração integral). A do Land Rover é nas quatro rodas e seu câmbio automático traz seis marchas.
Em relação ao Q3 também há vantagem: 70 cv sobre a versão de entrada (170 cv) e 29 cv na de topo (211 cv) – o Audi terá tração nas quatro rodas em ambas as opções e câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem na mais sofisticada.
Tanto BMW quanto Audi, no entanto, não oferecem o sistema Terrain Response, acionado por botões no console, que adapta diversos parâmetros do carro, como motor, freio e câmbio a diferentes pisos.
De série o Evoque traz sistema multimídia com duas entradas USB e tela sensível ao toque, bancos de couro (há três opções de tons), sensor traseiro de estacionamento e partida do motor por botão.