Fã da Kombi faz modelo para 20 passageiros

Indonésio juntou duas unidades da 'Velha Senhora' e construiu um exemplar com 7,6 metros de comprimento

Por 16 de jan, 2016 · 5m de leitura.

Verdadeiros apaixonados pela Volkswagen Kombi vão atrás de unidades raras ou exóticas do modelo. Um mecânico indonésio achou boa ideia construir sua própria Velha Senhora, e assim a fez. Bastou juntar duas unidades do automóvel e transformá-las em um veículo de 7,6 metros de comprimento, com capacidade para transportar até 20 passageiros. O motor 1,5 litro foi trocado por um 2,0 litros. As informações são do site inglês “Daily Mail”.

Wahyu Pamungkas contou com a ajuda de trinta pessoas para trabalhar no excêntrico projeto, que levou um ano para ser finalizado e custou cerca de 20 mil libras, algo em torno de R$ 115 mil. Ele cortou duas Kombi ao meio e as soldou. No interior, os bancos beges foram instalados nas laterais. O habitáculo traz porta-copos, porta-garrafas e até uma cuba. Do lado de fora, a unidade ganhou pintura bicolor e rodas de liga leve BBS.Ainda segundo a publicação inglesa, esta é a segunda criação do mecânico asiático, que construiu um modelo de 6,9 metros de comprimento em 2009, que foi vendido posteriormente a um australiano.


Velha senhora. A Kombi foi lançada na Alemanha em 1950 e começou a ser montada no Brasil, em um galpão da marca no bairro do Ipiranga, na capital, apenas três anos depois. Em 1957, passou a ser produzida na fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Feita sobre a plataforma do Fusca, ela utilizava motor 1.2 refrigerado a ar, que no primeiro modelo nacional tinha apenas 30 cv. Ao longo das décadas, a “Velha Senhora” ganhou várias outras motorizações maiores.
A carroceria também teve diversas configurações, com variantes picape (inclusive de cabine dupla), furgão e de passageiros. Em 1998, a VW chegou a lançar uma versão mais luxuosa, chamada de Carat, com direito a bancos de veludo e revestimento de tecido.

A última modificação na mecânica e no visual ocorreu em 2005, quando ela deixou de usar o propulsor boxer 1.6 a ar e adotou um 1.4 flexível refrigerado a água. A mudança no motor implicou a instalação de um radiador na dianteira do carro, tal qual a antiga versão a diesel.


A produção foi até 2013, marcada pela série especial Last Edition, que consistiu nas últimas unidades produzidas. A Kombi saiu de linha de vez após a obrigatoriedade dos air bags frontais e freios ABS nos carros vendidos no País. Sua plataforma não podia recebê-los.