
Carros da Porsche, Audi e Mercedes-Benz têm algo em comum, além do fato de serem luxuosos, importados da Alemanha e oferecidos no Brasil com tabela de centenas de milhares de reais: eles estão abandonando os faróis de neblina.
Tradicionalmente, os faróis auxiliares – de longo alcance (milha) e neblina – ficam na parte inferior do para-choque dianteiro. Porém, nos novos 911, RS7 e S Cabrio há uma tendência que deve se intensificar, especialmente em carros mais caros, e de maior nível tecnológico: os faróis de neblina tradicionais estão sumindo. E suas funções foram absorvidas pelo conjunto principal.
De acordo com o consultor técnico da Audi Lothar Werninghaus, essa mudança foi possível graças à adoção dos faróis de LEDs, que têm capacidade de iluminação muito superior aos com lâmpadas incandescentes (com filamento).
Além disso, conjuntos ópticos modernos são dotados de superfície complexa. Isso significa que, de acordo com as condições, uma mesma fonte de luz pode desempenhar várias funções, seja de modo automático ou por meio de comandos feitos pelo motorista.
“Os faróis do tipo full LED são formados por vários blocos (de luz) e neles cada um tem uma função”, diz o consultor da Audi. “Um serve para neblina, outro para iluminar as curvas, e assim por diante”, explica ele.
Como o facho pode ser direcionado, quando se acionam os faróis de neblina o bloco de luz que tem essa função se acende e projeta um facho mais baixo e largo, para clarear os limites da pista e a sinalização de solo.
A luz azulada do LED é mais eficiente para essa função que o brilho amarelado das lâmpadas tradicionais, halógenas. Por isso, deixa de ser fundamental que o sistema fique instalado em posição mais baixa.
Como os faróis totalmente de LED ainda estão restritos aos automóveis muito caros, é provável que as luzes de neblina resistam algum tempo nos modelos mais acessíveis. Além disso, por questão de estilo, elas devem ter uma certa sobrevida em utilitários-esportivos. A profusão de pontos de luz tende a transmitir impressão de robustez nos aventureiros.
Mas, a curto prazo, deverão atuar mais como figurantes do que como protagonistas.
Luz do dia. No farol Matrix LED, da Audi, o conjunto óptico é formado por vários blocos independentes de luzes, que se acendem de acordo com a necessidade, e podem se apagar para não ofuscar a visão de quem está à frente, indo ou vindo.
A iluminação por LEDs tem como característica a capacidade de reproduzir a luz natural do dia. A “temperatura” (que expressa em graus a aparência de cor da fonte de luz) é medida em Kelvin.
Como comparação, enquanto uma luz incandescente é amarelada, de cerca de 2.500 Kelvin, a de LED reproduz a do meio-dia, com 5.500 Kelvin.
BÔNUS: Veja quais foram os utilitários-esportivos mais vendidos de 2015
10º Mitsubishi Outlander
O segundo representante da marca japonesa no ranking fechou a lista dos mais vendidos de 2015. 8.225 unidades do Outlander ganharam as ruas no ano passado
9º Toyota SW4
8.693 unidades do modelo da fabricante japonesa foram comercializadas nos doze meses do ano passado
8º Mitsubishi ASX
9.582 unidades do jipinho da marca foram comercializados no ano passado
7º Chevrolet Tracker
Jipinho produzido no México é o sétimo utilitário mais emplacado de 2015, com 11.031 unidades vendidas
6º Hyundai Tucson
Utilitário montado na cidade de Anápolis, em Goiás, quase esteve no top 5. Foram 11.275 unidades emplacadas em 2015
5º Hyundai ix35
A Hyundai contabiliza 14.729 unidades do Tucson vendidas no acumulado do ano passado
4º Ford EcoSport
Ex-líder do segmentos anos atrás, modelo teve de se contentar com a quarta colocação. Em 2015, 33.861 unidades foram vendidas
3º Renault Duster
O representante da Renault no segmento emplacou o terceiro lugar no ranking. De janeiro a dezembro do ano passado, 34.352 unidades do Duster foram comercializadas no Brasil
2º Jeep Renegade
39.187 unidades do modelo de entrada da Jeep ganharam as ruas em 2015
1º Honda HR-V
Modelo fabricado em Sumaré, em São Paulo, é o líder isolado do segmento de utilitários no Brasil. A Honda contabiliza 51.155 unidades emplacadas entre janeiro e dezembro de 2015