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FCA está disposta a fazer alianças, diz CEO
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FCA está disposta a fazer alianças, diz CEO

CEO da Fiat-Chrysler, Mike Manley disse que grupo está aberto a alianças ou fusões se "fizer sentido"

Redação

08 de mar, 2019 · 3 minutos de leitura.

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CEO da FCA, Mike Manley na apresentação do novo Jeep Wrangler. CRÉDITO: Lucy Nicholson/REUTERS
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Sergio Marchionne morreu em 2018, mas deixou um legado e um projeto. O ex-CEO do grupo Fiat-Chrysler (FCA) tinha como uma das metas de sua administração conseguir realizar uma fusão ou aliança com outro grande grupo automotivo. Se ele não conseguiu, o sucessor Mike Manley está disposto a fazê-lo.

Em entrevista durante o Salão de Genebra, na Suíça, o novo chefe executivo do conglomerado FCA afirmou que “se fizer sentido”, a companhia continua disposta a buscar uma junção com outro grande grupo.

Manley, que era um dos pupilos de Marchionne e presidente da marca Jeep durante sua escalada mundial, também refutou os rumores de venda da marca de luxo Maserati. Nos últimos dias surgiram notícias de que Geely estaria disposta a comprar a marca italiana. “A Maserati é uma de nossas marcas mais belas e tem um futuro incrivelmente brilhante. Então não”, afirmou o executivo.

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PSA seria parceira para fusão com FCA

A agência de notícias Bloomberg disse na última semana que o grupo francês PSA que tem as marcas Peugeot, Citroën e Opel teria interesse em uma aliança com a FCA. O principal motivo seria a penetração que o grupo ítalo-americano tem dentro dos Estados Unidos. Com isso o grupo francês teria uma abertura para conseguir acessar a um dos maiores mercados do mundo e para o qual já anunciou que está retornando.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.