Sergio Marchionne morreu em 2018, mas deixou um legado e um projeto. O ex-CEO do grupo Fiat-Chrysler (FCA) tinha como uma das metas de sua administração conseguir realizar uma fusão ou aliança com outro grande grupo automotivo. Se ele não conseguiu, o sucessor Mike Manley está disposto a fazê-lo.
Em entrevista durante o Salão de Genebra, na Suíça, o novo chefe executivo do conglomerado FCA afirmou que “se fizer sentido”, a companhia continua disposta a buscar uma junção com outro grande grupo.
Manley, que era um dos pupilos de Marchionne e presidente da marca Jeep durante sua escalada mundial, também refutou os rumores de venda da marca de luxo Maserati. Nos últimos dias surgiram notícias de que Geely estaria disposta a comprar a marca italiana. “A Maserati é uma de nossas marcas mais belas e tem um futuro incrivelmente brilhante. Então não”, afirmou o executivo.
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PSA seria parceira para fusão com FCA
A agência de notícias Bloomberg disse na última semana que o grupo francês PSA que tem as marcas Peugeot, Citroën e Opel teria interesse em uma aliança com a FCA. O principal motivo seria a penetração que o grupo ítalo-americano tem dentro dos Estados Unidos. Com isso o grupo francês teria uma abertura para conseguir acessar a um dos maiores mercados do mundo e para o qual já anunciou que está retornando.