Fenabrave descarta queda nas vendas com alta de IPI

O presidente da Fenabrave, Sergio Reze, afirmou que o IPI para veículos importados, não deverá afetar de forma significativa a venda de veículos. Montadoras chinesas como a Chery e a JAC Motors poderão ficar de fora do aumento da cobrança.

Por 24 de nov, 2011 · 2m de leitura.

FERNANDA GUIMARÃES

O presidente da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave), Sergio Reze, afirmou, há pouco, em coletiva de imprensa, que o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos importados, que começará a valer em dezembro, não deverá afetar de forma significativa a venda de veículos. “Talvez algumas marcas deixem de crescer o que projetaram, mas não se espera uma queda significativa”, disse.

Em outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a cobrança imediata do aumento do IPI para carros importados, instituído pelo Decreto Presidencial 7567, de 15 de setembro de 2011. Assim, a medida deverá valer apenas na metade de dezembro.


Reze destacou ainda que montadoras chinesas que seriam afetadas com esse aumento de imposto como a Chery e JAC Motors, já anunciaram investimentos para fábricas no País e, ao assumirem compromissos com o governo, podem ficar de fora, em um primeiro momento, do aumento da cobrança.