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Onze exemplares de Ferrari são abandonados em terreno baldio no Texas
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Onze exemplares de Ferrari são abandonados em terreno baldio no Texas

Coleção de Ferrari inclui exemplares dos modelos 456, Testarossa, 348, 400i 'Straman' Spyder, 308QV, 308 GTS Spyder, Mondial e Mondial Spyder

Redação

26 de mai, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Ferrari
Coleção de Ferraris abandonadas é de cortar o coração e está à míngua desde 2008
Crédito:PaulC/Ferrarichat

Quem pensa em uma Ferrari realmente associa a marca a ambientes refinados. E proprietários endinheirados o suficiente para arcar com a manutenção. Mas um grupo de onze exemplares de modelos variados da marca italiana não teve essa sorte. Os esportivos estão abandonados em um terreno baldio na cidade de Lakeway, no Texas, Estados Unidos. Apodrecendo.

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O grupo inclui exemplares dos modelos 456, Testarossa, 348, 400i ‘Straman’ Spyder, 308QV, 308 GTS Spyder, Mondial e Mondial Spyder. E está abandonado desde 2015, numa triste história que foi denunciada no fórum de fãs da marca Ferrarichat, pelo membro PaulC.

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Como era de se esperar, o estado de conservação dos modelos pode ser considerado péssimo. Para que fossem recuperados e voltassem às ruas, eles precisariam de muito esforço e uma boa injeção de dinheiro.

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Alguns carros têm bolhas e ferrugem na carroceria. Em outros, faltam janelas. A maioria tem os revestimentos das cabines mofados. O painel de couro da Testarossa está completamente deteriorado.


Abandono das Ferrari foi fruto de desentendimento

O que se sabe até agora é que os carros estão expostos ao relento desde 2008. Isso porque o antigo dono das Ferraris se desentendeu com o proprietário do terreno.

O dono dos carros tentou vender o lote de 11 carros num pacote, mas não conseguiu. Em 2017, ele morreu e a família então tentou vendê-los separadamente. Mas, depois de nove anos à míngua, a coleção já estava muito deteriorada e ninguém quis saber dela.

Uma história de cortar o coração.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.