Você está lendo...
Com 600 cv, Ferrari Portofino chega ao Brasil e já tem preço definido
Lançamentos

Com 600 cv, Ferrari Portofino chega ao Brasil e já tem preço definido

Sucessora da California T, Ferrari Portofino de 600 cv está à venda a pronta entrega por R$ R$ 2.400.000

José Antonio Leme

25 de set, 2018 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

portofino
FERRARI PORTOFINO. CRÉDITO: FERRARI/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Via Italia, representante oficial da Ferrari no Brasil, iniciou as vendas da Portofino, novo esportivo de entrada da companhia italiana. O modelo, que substitui a California T, está à venda e a pronta entrega por R$ 2.400.000.

O modelo que carrega o nome de uma vila na Riviera italiana, usa uma versão melhorada do motor da California T. O V8 3.9 biturbo rende 600 cv – 40 cv a mais que na antecessora. A transmissão é automatizada de dupla embreagem e sete marchas.

Segundo a Ferrari, ela acelera de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos e atinge a velocidade máxima de 320 km/h. De 0 a 200 km/h a Portofino acelera em 10,8 segundos. E freia de 100 km/h para a imobilidade em 4 metros com os freios de carbono-cerâmica.

Publicidade


+ Ferrari confirma nome e planos de SUV
+ Curta a página do Jornal do Carro no Facebook

Portofino é mais leve

A Portofino tem uma estrutura mais leve e simplificada. A coluna A, por exemplo, é composta apenas de duas peças, enquanto na antecessora eram 21 componentes. Várias peças foram criadas a partir de moldes de areia, o que permite fazê-las vazadas e reduzir o peso.


O esportivo traz ainda as evoluções do sistema de diferencial eletrônico da Ferrari (terceira geração) e a mais recente do sistema de suspensão eletrônica com controle de estabilidade mais moderno.

Seu teto conversível rígido pode ser aberto ou fechado em apenas 14 segundos com o carro em movimento. O painel de instrumentos é virtual e trabalha em conjunto com a central multimídia.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.