A Fiat segue seu projeto de melhoria da gama. Depois de ter renovado boa parte de seus produtos, vai aposentar o câmbio automatizado GSR e adotar o automático de seis marchas em toda a gama.
Entre o final de 2019 e o início de 2020 esse câmbio será substituído pelo automático de seis marchas, fornecido pela Aizin. Argo, Cronos e Toro, nas versões com motor 1.8, já utilizam esse componente.
Atualmente, o câmbio automatizado GSR está presente em três modelos da marca: Mobi, Argo e Cronos. No subcompacto, vem associado ao motor 1.0 de três cilindros na versão Drive. Nos novos Argo e Cronos, a transmissão está acoplada ao motor 1.3 Firefly, também das versões Drive.
Esse período é o tempo necessário para a engenharia realizar a calibração da junção do motor ao câmbio. Além disso, a empresa precisa preparar o fornecedor para a maior demanda e realizar novos testes de consumo para a homologação das novas versões.
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História do câmbio automatizado
Esse tipo de transmissão começou a se popularizar a partir de 2010 por sistemas da Delphi e da Magnetti Marelli. Cada marca que o adotava usava um nome comercial diferente. Na Fiat foi Dualogic, na VW i-Motion e na Chevrolet, Easytronic.
O sistema é uma espécie de adaptação do câmbio manual. Ele usa um atuador hidráulico para fazer a função que seria do pedal de embreagem. Ou seja, acoplar ou desacoplar os discos e realizar as trocas.
Apesar de ser mais barato que o câmbio automático convencional, nunca convenceu. As trocas eram mais lentas, havia trancos que deixavam a vida a bordo menos confortável e o custo de manutenção era maior. O câmbio automático, em geral, se não houver mau uso, oferece pouca manutenção.