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Fiat mostra primeiras imagens do Argo
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Fiat mostra primeiras imagens do Argo

Hatch compacto aparece em versão esportiva HGT com rodas maiores e indicativo de câmbio automático de seis marchas

Redação

17 de mai, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Crédito:Foto: Fiat

A Fiat revelou as primeiras imagens do Argo, seu novo hatch compacto. Com visual bem diferente do que a marca vinha apresentando no País até então, ele lembra um pouco o Tipo europeu, principalmente pelas lanternas traseiras, em formato de bumerangue. O modelo chega para brigar com os líderes de mercado Chevrolet Onix e Hyundai HB20.

O modelo da foto pode ser da versão de topo, esportiva, visível pelas rodas grandes e pela saída do escapamento em formato trapezoidal. No para-lama, a inscrição HGT indica que a variante retomará o nome usado no antigo Brava esportivo. Na tampa traseira, o logo da marca em tamanho grande, como no Mobi.

Outro detalhe na tampa do porta-malas é a inscrição AT6, que indica o uso de uma transmissão automática de seis marchas, possivelmente a mesma usada em Toro e Reneagade com motor 1.8.

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A frente do HGT terá também grade com padrão colmeia e um filete vermelho na parte inferior, ligando os dois faróis de neblina.

O modelo, que será produzido em Betim (MG), terá ao menos duas opções de motores – o 1.3 Firefly de até 109 cv e um outro, que pode ser o 1.8 de até 139 cv usado no Renegade.

Além do hatch, haverá também um sedã, que também deve substituir dois carros, o Linea e o Grand Siena, e será produzido na Argentina.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.