
O Grupo Fiat encontrou mais um obstáculo para finalizar a compra da Chrysler. Para adquirir os 41,5% que pertencem ao fundo de saúde da central de metalúrgicos – a United Auto Workes -, a montadora italiana, hoje proprietária de 58,5% da americana, teria de desembolsar US$ 5 bilhões (cerca de R$ 11,1 bilhões), conforme oferta oferecida pela Chrysler.
Segundo a agência de notícias Reuters, a relação entre ambas as marcas ficou tão delicada que, agora, a Fiat começa a reconsiderar o compartilhamento de projetos de tecnologias, plataformas e recursos de engenharia que fazia parte do acordo entre as fabricantes. Um exemplo disso no Brasil é o Freemont, construído sobre o mesmo projeto do Dodge Journey (a Dodge também faz parte do Grupo Fiat).
Os atritos só devem diminuir quando a Chrysler apresentar uma documentação para uma oferta pública inicial de ações, chamada de IPO, nos EUA. Mas a empresa americana não informou quais serão as ações e quanto elas custariam. Segundo Sergio Marchinne, presidente-executivo de ambas as companhias, caso tudo ocorra como o planejado, é possível que a compra seja concluída no início de 2014.