A Fiat aproveitou o Evento de Antigos em Araxá para apresentar pela primeira vez ao público algumas raridades da marca que farão parte do Museu Fiat – que ficará em Belo Horizonte, capital em cuja região metropolitana está sua fábrica, em Betim.
Em uma área do evento que patrocina, a marca exibiu uma linha do tempo contando a história da Fiat no Brasil e carros que já foram ou estão sendo restaurados, ao lado de seus sucessores e atuais produtos da marca. O acervo contém 22 carros, mas deve crescer em breve.
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O carro que mais chama a atenção do público é o Fiat 147 L de 1978, ou seja uma unidade da primeira leva que colocou a montadora no mapa do Brasil. Há outro exemplar do 147 movido a etanol com menos de 80 km rodados. Ali também está o último Mille produzido no mundo: a unidade de nº 2000 do Grazie Mille, edição especial que marcou o fim da produção, no ano passado, do sucessor natural do 147.
Os mais jovens se atraem pelo Uno Turbo de 1994 que foi o sonho de esportivo de muitos na época. Ele faz par com o Punto T-Jet, que assumiu seu lugar anos depois como hatch apimentado.
O sedã Tempra e o hatch médio Tipo também estão na mostra, ao lado de Bravo e Linea, que atualmente ocupam, na linha de montagem da marca, o lugar que já pertenceu aos modelos quadradões, e foram igualmente marcantes.
A ligação da marca com as competições é representada pelo Oggi CSS, versão esportiva do pequeno sedã criada para o Campeonato Brasileiro de Marcas, na década de 80. A empresa apresentou ainda um exemplar do Linea modificado para o mesmo campeonato e o Palio que foi multicampeão de rali de velocidade.
“A Fiat é a mais nova das quatro pioneiras, mas já tem 38 anos de história com o Brasil e mais de 100 anos de existência. Com uma história muito rica na produção do automóvel e na vida e na indústria italiana, trouxe essa tradição para cá, a começar pelo carro acessível e o carro de design inusitado e inovador”, afirma Marco Antonio Lage, Diretor de Comunicação da Fiat. “Por isso, essa história, desses 38 anos que se confundem com a história da indústria nacional, precisa ser contada em detalhes para o brasileiro.”