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Filme ‘Ford vs Ferrari’ ganha primeiro trailer
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Filme ‘Ford vs Ferrari’ ganha primeiro trailer

Longa metragem retrata período de criação do Ford GT40, que bateu a Ferrari em Le Mans nos anos 60. Filme estreia em novembro

Redação

03 de jun, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Ford GT40 venceu em Le Mans por quatro anos seguidos
Crédito:Foto: Ford/Divulgação
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A 20th Century Fox revelou o primeiro trailer do filme “Ford v. Ferrari”. O filme retrata a saga da empresa para construir o Ford GT40, que quebrou paradigmas e derrotou a Ferrari nas 24 Horas de Le Mans em 1966. A estreia está programada para 15 de novembro nos Estados Unidos.

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Com Matt Damon no papel de ninguém menos que Carroll Shelby e Christian Bale como Ken Miles, o primeiro piloto de testes do carro, o filme já deve entrar na listinha de aficionados por automobilismo.

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Cheio de ação, o longa retrata os pormenores das decisões tomadas pela Ford para criar o esportivo. O GT40 ganhou Le Mans quatro vezes seguidas, entre 1966 e 1969. Ele fez a marca ser a montadora americana a ganhar mais corridas europeias desde a Duesemberg nos anos 1920. A Ferrari havia ganhado Le Mans seguidamente entre 1960 e 1965.

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20th Century Fox/Divulgação

O GT40

O desenvolvimento do carro teve participação ativa de Henry Ford II, que queria um carro para vencer a Ferrari em Le Mans. A richa entre as duas marcas começou antes, em 1963. Foi quando Enzo Ferrari demonstrou interesse em vender a marca para a Ford.


A gigante americana gastou milhões de dólares em negociações legais para viabilizar a compra. Tudo para que a Ferrari encerrasse as conversas por não querer que a Ford controlasse a divisão de corridas da italiana.

O GT40 nasceu com motores V8 da Ford, preparados por Carroll Shelby, e chassis da Lola. Os V8 tinham entre 4,2 e 7,0 litros, os maiores usados pela Ford na época. O 40 do nome representam a altura do carro em polegadas, ou apenas 1,02 metro de altura, regra da categoria na época.

A primeira participação do GT40 em Le Mans já trouxe a vitória para a Ford. O feito foi conseguido pela dupla de pilotos neozelandeses Bruce McLaren e Chris Amon. Ken Miles, retratado no filme por Christian Bale, morreu num trágico acidente no mesmo ano durante os testes do GT40 J-car. O modelo tinha carroceria mais aerodinâmica, que deu origem à quarta geração do modelo de corrida.


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Jornal do Carro
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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.