O Toyota Auris está entre nós. O hatch médio vendido na Europa foi flagrado pela reportagem do Jornal do Carro em Sumaré, no interior de São Paulo.
Anteriormente, publicamos que o carro flagrado era o Yaris nacional, a ser lançado no Brasil no ano que vem. No entanto, a informação estava equivocada.
O Auris tem porte maior que o do Yaris. Além disso, todas as suas versões são híbridas.
Por ora, não há informações sobre vendas desse carro no País. O motivo de a Toyota o estar testando em um campo de provas brasileiro permanece secreto.
O Auris tem interior praticamente idêntico ao do Corolla, com o qual ele compartilha plataforma. As linhas visuais também têm alguns traços das encontradas no sedã, mas são mais modernas.
Além da versão hatch, como a flagrada, o Auris é vendido também na configuração perua.
YARIS: PRÓXIMO TOYOTA NACIONAL
O Yaris brasileiro tem porte menor que o do Auris. Ele virá inicialmente apenas na versão hatch. Além disso, trará motor 1.5.
O modelo será produzido em Sumaré, onde já é feito o Etios. Ele será posicionado entre essa linha e o Corolla. Brigará com as versões mais caras de Onix, HB20, Argo e Polo, entre outros.
Também deverá vir uma versão sedã. Ela será rival dos futuros Volkswagen Virtus e do Fiat Cronos (três-volumes do Argo).
O Yaris brasileiro não terá a plataforma TNGA, que está no modelo recém-lançado na Tailândia, mas a do carro antigo. A nova base só estreará no País na próxima geração do Corolla, que deve chegar em 2019.
ATUALIZADA ÀS 15H35 DE SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO
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Volkswagen
Em setembro, alguns modelos não tiveram representatividade no mercado, com vendas abaixo de 100 e, em alguns casos, de dez unidades. Outros foram mal na comparação com os rivais do mesmo segmento. Este é o caso do Golf, cujos emplacamentos totalizaram 192 carros. No caso do Focus, as vendas passaram dos 400 exemplares e no do líder, Cruze, dos 600.
Hyundai Azera
A Hyundai desistiu de trazer o carro, mas ainda há estoques. Por isso, as vendas estão bem baixas. Em setembro, totalizaram apenas sete unidades. A marca planeja voltar a importar o Azera, em versão com motor turbo.
Citroën C3
Para o segmento que reúne campeões de bilheteria, ele foi muito mal. Teve 599 emplacamentos. O Peugeot 208, com os mesmos motores e faixas de preço semelhantes, registrou quase o dobro.
Peugeot 408
Em um segmento que vem se modernizando, o 408, já defasado, não convence. Teve só 77 emplacamentos. O "irmão" hatch, 308, tem vida ainda pior: registrou vendas de 47 unidades em setembro.
Volkswagen Tiguan
Em fim de ciclo, à espera da chegada da nova geração, o Tiguan vem se arrastando no mercado. Ele registrou 56 unidades vendidas no mês passado.
Renault Fluence
De acordo com a Renault, o carro não saiu de linha, e continuará sendo produzido na Argentina ao menos até o fim deste ano. As vendas, no entanto, parecem de modelo que está em fim de estoque. Em setembro, ele teve somente cinco emplacamentos.
Honda CR-V
Aqui, a lógica é a mesma do Tiguan: a nova geração do carro vem aí. O desempenho em setembro, porém, foi muito pior: seis unidades vendidas.
Fiat Palio
Difícil dizer que um modelo que teve 1.353 emplacamentos não vendeu nada. Porém, o fato é que ele realmente foi muito mal. Isso porque faz parte do segmento que tem o Onix (mais de 17 mil emplacamentos) e o HB20 (8.530), só para citar alguns. Para agravar, era líder de mercado há alguns anos. A Fiat parou de investir no Palio, voltando seu foco para o Argo. Embora a marca não confirme que o carro sairá de linha, dificilmente ele terá vez no mercado no decorrer do próximo ano.
Kia Picanto
O regime automotivo Inovar-Auto, que terminará em breve, deixou a atuação da Kia no mercado brasileiro bastante apagada. Prova disso é o desempenho de seu carro de entrada, o Picanto, que registrou 26 emplacamentos em setembro.
Volkswagen Golf Variant
O problema não é a Golf Variant, e sim o segmento, que praticamente "morreu" no Brasil. A boa perua teve 47 emplacamentos em setembro.