Você está lendo...
Fluidos do automóvel merecem atenção
Notícias

Fluidos do automóvel merecem atenção

Revisão do óleo do motor, direção, freio e dos líquidos de arrefecimento e para-brisas deve ser frequente

30 de ago, 2014 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

 Fluidos do automóvel merecem atenção
Vareta o óleo mostra o nível do reservatório

Os fluidos dos automóveis – que são muitos – servem basicamente para reduzir o atrito entre as peças metálicas dos componentes, melhorar a dispersão de calor e evitar a oxidação.

Há diversas opções no mercado, de tipos e marcas. Por isso, o motorista deve sempre olhar o manual do proprietário e ver as especificações de cada fluido a ser posto no veículo para que não haja nenhum problema. “O manual sempre conta todos os segredos do carro e merece ser ouvido”, diz o diretor da sociedade de engenheiros SAE Brasil, Francisco Satkunas.

Publicidade


Todos são essenciais, mas os que podem causar mais prejuízos financeiros para o dono do carro se não forem revisados são os do motor e do sistema de arrefecimento, justamente por gerarem problemas no propulsor se não forem trocados corretamente. “Travamentos, quebra de bielas, desgastes e até ruptura do pistão são problemas que podem ser evitados com a manutenção periódica”, afirma o diretor técnico da AEA, Vinícius Aguiar. Veja abaixo dicas de como fazer a revisão dos fluidos.

MOTOR


A troca do óleo do motor deve ser feita, em média, a cada 10 mil quilômetros ou seis meses para que o atrito das peças seja evitado e para que não crie borra no cabeçote ou desgaste. A verificação do nível do óleo na vareta deve ser realizada com o motor frio. O preço do litro do óleo em casas especializadas parte, em média, de R$ 24.

ARREFECIMENTO

O líquido de arrefecimento deve ser trocado quando o nível do reservatório baixar. O principal aditivo usado é o etilenoglicol, que ajuda a deixar o motor na temperatura ideal e evita o superaquecimento. Ele também impede a formação de ferrugem dentro do radiador. O preço da substância é de cerca de R$ 70.


FREIO

O fluido do freio é que ajuda o pedal a passar a pressão necessária à aplicação da força de frenagem, com atuação nas pastilhas e lonas. Como os freios são itens muito importantes, o ideal é que se verifique o nível do fluido a cada 30 dias. O preço médio do fluido é de R$ 10.


DIREÇÃO

O lubrificante da direção deve ser trocado em uma faixa que varia entre 35 mil e 50 mil quilômetros, dependendo do uso e das condições do piso que o carro anda. Se o tempo da troca for superado sem a manutenção adequada, ele começa a engrossar e pode danificar as engrenagens do sistema. A troca do fluido de direção, que deve ser feita com cuidado, por se tratar de um produto altamente inflamável, custa cerca de R$ 100.

LIMPADOR DE PARA-BRISA


As palhetas de borracha dos limpadores de para-brisa sofrem muito com as variações do tempo, seja ele quente, frio, seco ou com muita chuva. Um bom jeito de cuidar do conjunto do limpador é colocar o fluido adequado, que além de ajudar a limpar mais o vidro, ainda hidratada as borrachas. Os aditivos do reservatório do limpador custam, em média, R$ 10, e é importante lembrar que não se deve usar detergentes comuns para a função, pois eles mancham a pintura.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.