Você está lendo...
Ford apresenta Mustang Bullitt e novos Edge ST e Ranger
Notícias

Ford apresenta Mustang Bullitt e novos Edge ST e Ranger

Série especial do esportivo tem motor V8 de 480 cv e celebra 50 anos do filme Bullitt

Tião Oliveira, de Detroit, Estados Unidos

15 de jan, 2018 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

bullitt
Ford Mustang Bullitt mostrado em Detroit
Crédito:Foto: Rebecca Cook/Reuters
bullitt

A Ford acaba de apresentar, nos EUA, o Mustang Bullitt. A série especial, juntamente com o Edge ST e a nova Ranger, são os destaques da marca na edição 2018 do Salão de Detroit, que abre ao público na quarta-feira, dia 17.

Exclusivo para o mercado norte-americano, o Mustang Bullitt celebra os 50 anos do lançamento do filme Bullitt, estrelado por Steve McQueen. Não por acaso, a apresentação do carro foi feita por Molly McQueen, neta do ator falecido em 1980 aos 50 anos.

Baseado na versão GT, a série tem motor V8, recalibrado para gerar 480 cv, e câmbio manual de seis marchas. A velocidade máxima é de 262 km/h e o carro será oferecido exclusivamente na cor verde – igual à do Bullitt original de 1968.

Publicidade


Também exclusiva para os EUA, a ST é a primeira versão do novo Edge, que chega como parte da linha 2019 da Ford. O motor é 2.7 V6 Ecoboost de 340 cv e o câmbio, automático de oito marchas. Além do trem de força, o carro recebeu atualizações por dentro e por fora.

A dianteira tem a nova identidade global da Ford e lembra um “Ecosportão”. A traseira também é nova, assim como o interior, que traz tela central redesenhada e botão giratório para acionar o câmbio. O sistema é igual ao do sedã Fusion, com o qual o Edge compartilha a plataforma.

Entre os sistemas eletrônicos há controlador de velocidade adaptativo, assistente de manutenção na faixa de rolamento, frenagem pós colisão e assistente de manobras evasivas. O dispositivo utiliza radares e sensores que ajudam o motorista a evitar uma colisão caso surja um veículo muito lento ou obstáculo inesperado à frente.


A nova Ranger, por sua vez, traz motor 2.3 Ecoboost (cerca de 310 cv) a gasolina e câmbio de dez marchas. A Ranger deixou de ser oferecida nos EUA em 2011 e voltará ao mercado norte-americano no início de 2019.

F-150 Hybrid

Outra novidade será a versão híbrida da F-150. Veículo mais vendido dos EUA, a picape terá versão com motor a combustão combinado a outro elétrico a partir de 2020.

Viagem feita a convite da Ford


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.