O presidente Luiz Inácio Lula fez sua tradicional visita ao Salão do Automóvel de São Paulo e já garantiu um carro novo para seu sucessor. A Ford emprestou a ele um Fusion Hybrid, que chegará ao mercado no mês que vem, por R$ 133.900. O sedã grande mexicano tem um motor elétrico que serve para impulsionar o carro em velocidades baixas, reduzindo o consumo do propulsor maior, a gasolina.
A “lembrancinha” vai ser mais usada por Dilma Rousseff ou José Serra, mas ainda assim, a marca americana personalizou a tela inicial do painel, colocando as imagens do emblema do Corinthians e o brasão da República, lado a lado. É possível que o presidente da Ford no Mercosul, Marcos de Oliveira, tenha participação nisso, pois é corintiano assim como Lula.
Resta saber se a Ford já incluiu na memória interna do sistema de entretenimento do Fusion presidencial os escudos do Atlético-MG e do Internacional-RS, times de Dilma (ela nasceu em Minas Gerais mas morou muito tempo no Rio Grande do Sul) , e do Palmeiras, de Serra. Lula também passou por outros estandes, como na Ferrari, onde fez questão de entrar no conversível California, e na Volkswagen, que deixou o presidente autografar a picape conceitual Saveiro Rocket.
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Com seu passado de metalúrgico, o presidente da República se sente em casa no meio dos carros. Mas ele bem que poderia ir o Salão sem um esquema de segurança tão rígido, em que pouquíssimas pessoas têm acesso ao pavilhão. Nas grandes mostras da Europa, estadistas como Nicolas Sarkozy e Angela Merkel visitam os eventos nos dias abertos à imprensa, sem grandes frescuras.