Ford Ranger perde motor flexível e agora só roda com diesel

A Ford continua as mudanças na linha de produtos oferecida no Brasil. Agora, a marca retirou do mercado as opções da picape Ranger com motorização flexível. Segundo a marca, isso é uma adequação da gama de produtos, com foco nas versões mais buscadas pelos consumidores.

Com o fim das opções com o motor 2.5 flexível que rendia até 173 cv e 25 mkgf, a Ranger pode ser encontrada com duas opções de propulsor turbodiesel: o quatro cilindros 2.2 de 160 cv e 39,3 mkgf ou o cinco cilindros de 3,2 litros e 200 cv e 47,9 mkgf. Assim, a versão mais em conta da Ranger agora custa R$ 128.250, a XLS 2.2 Diesel 4×2 Automática.

Além do fim das opções flexíveis, a Ford também reduziu a gama com a aposentadoria das versões de entrada XL, que eram oferecidas com cabine simples, dupla ou chassi. Todas as opções da XL eram equipadas com o motor 2.2 turbodiesel.

Chegada da Nova Ranger

A redução da gama, além de fazer parte da estratégia de ter menos produtos, mas focar nos mais rentáveis, da Ford, é para aguardar a chegada da nova Ranger, já apresentada nos Estados Unidos e confirmada para a América do Sul ainda neste semestre.

Nos Estados Unidos e Europa, a picape ganhou uma reestilização leve e mais tecnologia. Há frenagem automática de emergência e assistente de estacionamento (Park Assist), entre outros. Além disso tem um novo motor, um quatro cilindros 2.0 turbodiesel que vai substituir os atuais 2.2 e o 3.2.

Ele tem três opções de potência: 130 cv e 34,6 mkgf e 170 cv e 42,8 mkgf com um turbo e a de topo com 213 cv e 50,9 mkgf e dois turbos. Na Europa, as opções de câmbio são o manual de seis marchas e o automático de dez, o mesmo do Mustang.