Apenas dois meses após a estreia do Territory em solo nacional, o SUV já está sendo vendido pela Ford por iniciais R$ 179.900 na configuração de entrada SEL. Isso é R$ 14 mil a mais do que o preço oferecido no lançamento, de R$ 165.900. Já a versão topo Titanium registrou um aumento de R$ 10 mil. Saltou de R$ 187.990 para R$ 197.900.
O motivo para o aumento do preço do novato da Ford é a alta do dólar. O veículo vem importado da China. Em julho, mês em que a Ford deve ter estabelecido seu preço antes de iniciar a pré-venda no começo de agosto, a moeda valia aproximadamente R$ 5,20. Hoje, 5 de outubro, o dólar está cotado a R$ 5,61. Um aumento de 7,9%. O que dá basicamente o novo preço do carro.
De acordo com a Abeifa, o mercado de veículos importados, cujo qual o Territory pertence, registrou uma queda de 31,2% entre janeiro e setembro de 2020. Isso em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo o presidente da entidade, João Henrique Oliveira, a queda só não foi maior devido à preparação das montadoras para esse ano. Elas esperavam um crescimento nas vendas e garantiram estoque a um câmbio mais baixo. Os novos estoques, entretanto, já refletem o dólar mais alto.
Territory aposta em tecnologia
O SUV médio é oferecido em duas versões, SEL e Titanium. E tem forte apelo na tecnologia e nos equipamentos de série. O concorrente do Jeep Compass e do futuro Volkswagen Taos adota câmera 360°, controle de velocidade adaptativo, assistente de estacionamento e carregador de celular por indução. E mais frenagem automática de emergência, além do aplicativo Ford Pass Conect, que dá ao motorista acesso remoto ao veículo.
Na mecânica, o modelo usa o motor 1.5 turbo Ecosboost a gasolina que entrega 150 cv a 5.300 rpm e 22,9 mkfg a 1.500 rpm de torque. O câmbio é do tipo CVT que simula oito velocidades.