O Forester é um carro para quem gosta de dirigir. Feito no Japão, o utilitário-esportivo da Subaru, que tem entre os méritos as ótimas construção e respostas, ficou ainda mais competitivo com a chegada da versão L, que passa a ser a opção de entrada na linha e parte de R$ 118.900.
A novidade mantém o motor 2.0 boxer da configuração intermediária, Sport, de 150 cv e 20,2 mkgf, assim como o câmbio automático CVT e a tração 4×4. A diferença está no pacote de equipamentos.
Não que o Forester L seja “pelado”. Ao contrário, o Subaru vem de série com itens como seis air bags, ar-condicionado automático de duas zonas, sistema de som com tela de 6,2” sensível ao toque, suspensão traseira autonivelante, controles eletrônicos de estabilidade , tração e distribuição de frenagem, câmera na traseira, assistente de partida em rampa, acionamento automático dos faróis e limpadores de para-brisa, controlador de velocidade de cruzeiro, volante multifuncional revestido em couro, sistema Isofix de fixação de assentos infantis e computador de bordo, entre outros.
Em relação à versão Sport, a L só não traz teto solar, opção de trocas de marcha por hastes no volante e partida do motor por meio de botão – sem necessidade de uso de chave.
O espaço interno é bom e até cinco adultos viajam com conforto. Os 505 litros de capacidade do porta-malas permitem acomodar a bagagem de todos.
O motor de quatro cilindros opostos, por sua vez, é mais que suficiente para dar conta do recado. Tanto na cidade quanto na estrada, permite ao Subaru acelerar com vigor e garante segurança em ultrapassagens.
O câmbio CVT, voltado ao conforto, limita um pouco o ímpeto do Forester. Para melhorar as respostas, a caixa de relações continuamente variáveis simula seis marchas. Esse ajuste eletrônico é o mesmo da versão XT Turbo, cujo motor gera 240 cv.
A dirigibilidade é um dos pontos positivos do carro. Entre os segredos está o posicionamento do motor, que proporciona um centro de gravidade baixo, e a tração nas quatro rodas, ligada à suspensão independente.
O Forester fica firme em curvas e “libera” a frente em situações extremas, que são neutralizadas pelo controle de estabilidade. Os freios são bons e mostram eficiência desde o início do curso do pedal.