
O campeão de 2013 melhorou ao ganhar câmbio de nove marchas, porém ficou mais caro e parte de R$ 182.500. Por isso, o Land Rover Range Rover Evoque foi desbancado, nesta edição, pela versatilidade do “irmão” Freelander. Em um segmento muito concorrido, com representantes de diversas faixas de preço, a maioria feita por fabricantes de carros de luxo, o campeão se destaca pelo espaço, o ótimo acabamento, a dirigibilidade que lembra sedãs e por ser um dos poucos no País a ter opções a gasolina e a diesel.
A mais barata, com motor 2.0 turbo de 240 cv, tem tabela de R$ 165.100. O bom torque, de 34,6 mkgf a 1.750 rpm, é suficiente para deixar bem esperto o jipão de 1.775 quilos. O câmbio de seis marchas funciona de forma adequada e não apresenta muitos trancos.
A versão a diesel, com motor 2.2 de 190 cv, tem preço sugerido a partir de R$ 173.900 e se destaca pelo rodar suave, com baixos níveis de ruído e vibrações. Nas duas versões, o Freelander é um carro bem à mão, bom de guiar, apesar de o volante ser um tanto grande.
Atrás, três adultos viajam bem acomodados. Há muitos recursos tecnológicos, como o que adapta o carro ao tipo de piso e o sistema multimídia com navegador GPS.
O ponto fraco é o desenho da carroceria, conservador e um pouco cansado. O utilitário mudará de geração até 2016.
PRÓS:
Diversidade
Jipão é um dos poucos a ter versões a gasolina e a diesel à venda no País. Outro atrativo é o amplo espaço interno.
CONTRAS:
Desenho
Visual, muito conservador, está bastante cansado. Utilitário inglês vai mudar de geração até 2016.