As vendas especiais têm participação, neste ano, 5 pontos porcentuais acima da registrada em 2010. Neste ano, do total de emplacamentos, 27% foram para frotistas, de acordo com informações do presidente da GM América do Sul, Jaime Ardila.
“Eu não estou contente com o mercado”, afirmou o executivo. Apesar de o crescimento de cerca de 10% nas vendas no primeiro semestre, Ardila se diz insatisfeito. “Isso só aconteceu por causa das operações de frotistas”, justificou.
De acordo com ele, se o objetivo do governo, com a redução do crédito, era esfriar a economia, ao menos na industria automobilística o plano deu certo. “As vendas especiais não são ruins, mas não são sustentáveis”, afirmou.
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Vale ressaltar que, no primeiro semestre, a GM cresceu apenas 1% em relação a 2010. No fechamento do ano, a montadora espera atingir alta de 3,7%.
Competitividade
O executivo reclamou também da falta de competitividade do mercado brasileiro. “O México é muito mais competitivo que o Brasil. Isso é um fato que não adianta negar.”
De acordo com Ardila, além do Real valorizado, que dificulta as exportações, os custos trabalhistas aumentaram muito.
“Mas a Anfavea (a associação das montadoras) enviou um estudo de competitividade ao governo, que pareceu bem interessado, embora ainda não tenha dado resposta”, falou o presidente da GM.
Apesar das reclamações, Ardila diz que o mercado sul-americano hoje é o que apresenta maior crescimento em todo o mundo. “Teve alta de 16% no primeiro semestre, ante 12% da América do Sul”, afirmou. “A China cresce agora mais lentamente e a Europa passa por uma crise.”
