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Fusca vai à venda por R$ 4 milhões nos Estados Unidos
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Fusca vai à venda por R$ 4 milhões nos Estados Unidos

Modelo de 1964 tem apenas 35 quilômetros rodados e nunca foi usado por seu dono; Fusca está em perfeito estado de conservação

Redação

05 de out, 2018 · 2 minutos de leitura.

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fusca
Modelo é de 1964 e foi direto para depósito após compra
Crédito:Foto: Hemmings/Divulgação
fusca

Um Volkswagen Fusca está sendo vendido nos Estados Unidos pelo equivalente a quase R$ 4 milhões. A unidade em questão é um modelo de 1964 com apenas 35 quilômetros rodados marcados no hodômetro. O carro foi comprado novo por Rudy Zvarich, e nunca foi usado.

Zvarich comprou o carro e o guardou imediatamente na garagem de um amigo. Dois anos depois, o carro foi movido para outro espaço, onde ficou intocado entre 1966 e 2016. O Fusca hoje pertence ao sobrinho do primeiro dono, que morreu em 2014.

 

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Desde então, o “besouro” rodou mais dois quilômetros apenas para breves deslocamentos. O modelo mantém pintura, carroceria e interior como se tivesse acabado de sair da concessionárias. O revestimento dos bancos e portas é vermelho e o carro jamais chegou a ser sequer emplacado.

Fusca sem uso

As calotas, limpadores e parabrisas e retrovisores externos também nunca foram instalados e continuam nas caixas onde originalmente vieram. O modelo ainda viu poucas vezes a luz do sol.


O preço, no entanto, tem sido considerado excessivo, mesmo nas condições únicas do Fusca de Zvarich.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.