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Geely compra empresa americana que quer fazer carro voador
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Geely compra empresa americana que quer fazer carro voador

Chinesa adquiriu a Terrafugia, que promete para 2023 um veículo que mistura automóvel e avião

Redação

15 de nov, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Cr´dito: Terrafugia
Crédito:

Não é de hoje que a chinesa Geely vem estendendo seus tentáculos para crescer. Depois de comprar a sueca Volvo e o controle da inglesa Lotus, entre outras aquisições, o grupo adquiriu a americana Terrafugia, que aposta em um formato de locomoção mais inusitado: um veículo que mistura automóvel e avião, unindo o melhor dos dois mundos.

A empresa, fundada em 2006 por um grupo de engenheiros do célebre MIT (Massachusetts Institute of Technology), vem tentando emplacar no mercado americano há um bom tempo. A aquisição pelos chineses pode ser o empurrãozinho que faltava: os novos donos querem ver o primeiro carro voador decolando já em 2019.

O primeiro modelo lançado será o Transition, com dois lugares e asas dobráveis, por US$ 279 mil. Ele tem autonomia de voo de 644 km e voa em velocidade de cruzeiro a 160 km/h. Para pilotá-lo, é previso ter tanto o brevê de piloto como a carteira de habilitação para carros.

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Em 2023, será a vez do TF-X, com asas que abrigam motores e hélices e um sistema de propulsão similar ao do Boeing V-22 Osprey de uso militar. A autonomia e a velocidade de cruzeiro são bem maiores: 805 km e 322 km/h, respectivamente.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.