A General Motors achou que com um mercado exigindo seria mais fácil crescer com elétricos na China. Porém, a realidade não foi fácil assim. Com um plano de lançar 10 modelos elétricos ou plug-in até 2020 por lá, a marca esbarrou em baterias ruins.
O fornecedor de baterias da General Motors, a empresa A123 não estava produzindo as baterias dentro da especificação correta, assim elas não podem ser utilizadas como estava previsto. O primeiro modelo que terá a produção impactada por isso é o Buick Velite 6, um híbrido plug-in. Ele entraria em produção em outubro.
Agora, além de ter o início da produção atrasada, a marca não divulga a nova data. Além dele, a marca já trabalha com uma versão híbrida plug-in do Cadillac CT6 e do Baojun E100. De acordo com o Wall Street Journal, os dois modelos até agora não apresentaram problemas de produção.
Outros problemas
A questão da GM mostrou alguns problemas que as marcas enfrentam na China. Se há a capacidade de grande produção, rapidez e custos menores, nem sempre o processo completo de produção é levado a sério em todo os passos.
A General Motors, nesse caso, não pode trocar de fornecedor para outros confiáveis, como a Toshiba ou a Samsung. Carros elétricos fabricados na China precisam usar baterias produzidas produzidas por lá.
A dificuldade, não é apenas de encontrar outro produtor, mas também capaz de desenvolver a exata especificação e com disponibilidade de iniciar a produção repentinamente. Para tentar reduzir o atraso na chegada do Buick.
O problema maior da marca é outro. Se ela não conseguir atingir um certo número de carros híbridos plug-in vendidos na China até 2020, a marca terá que comprar créditos de veículos elétricos de outros fabricantes que atingiram (e superaram) suas metas. Por isso, agora a marca vai precisar redobrar os esforços no controle de qualidade das baterias da A123.