O Chevrolet Malibu está descartado para o Brasil. O motivo é o preço. O sedã, que é feito nos Estados Unidos, teria de ser vendido no Brasil por cerca de R$ 150 mil, valor alto demais diante de seu principal concorrente, Ford Fusion, com tabela a partir de R$ 96.900.
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A GM chegou a importar 170 unidades do Malibu no fim do ano passado. Mas diante da volta da cobrança do IPI e da alta do dólar, reviu o plano de voltar a oferecer o sedã no mercado brasileiro. Esses carros foram negociados com concessionários e funcionários, além de alguns poucos clientes.
Com porte equivalente ao de Fusion e Hyundai Azera, o Malibu foi vendido no Brasil até 2012 com motor 2.4 de 171 cv por R$ 99.900. Mas o Chevrolet nunca foi sucesso de público.
No acumulado de 2011, por exemplo, enquanto o Ford emplacou cerca de 8.400 unidades, o Malibu não chegou a 1.400. Nos EUA a situação do carro também não é confortável.
Tanto que, menos de seis meses após ser lançada, a atual geração ganhou sua primeira atualização. Ganhou novos faróis, grade e mais cromados.
Na dianteira foram instalados novos amortecedores e os sistemas de direção e freios foram atualizados.
Banho-maria
A Cadillac, divisão de luxo da GM, teve a estreia postergada no País. Durante o Salão de Detroit (EUA) em janeiro, o vice-presidente da filial brasileira da empresa, Marcos Munhoz, disse que a marca poderia chegar ao Brasil em 2015 – inicialmente com apenas uma autorizada. Os motivos do adiamento também são as altas do IPI e do dólar.
A nova previsão é 2016, mas a linha de produtos não está definida. Uma das possibilidades é o sedã CTS-V. Outro candidato é o novíssimo ATS Coupé (foto acima), revelado durante a mostra de Detroit.