A General Motors produzirá sua nova picape intermediária na Argentina, na fábrica de Santa Fé, para brigar com a Fiat Toro, grande sucesso de vendas. A montadora não confirmou o modelo, mas Carlos Zarlenga, presidente da GM Mercosul, afirmou que “se trata de um veículo inédito, parte da nova família de veículos globais voltada para novos segmentos. É uma arquitetura diferente da do Cruze”. Isso afasta de vez as especulações que indicavam que a produção seria voltada para o Chevrolet Equinox 2018.
O Equinox compartilha a plataforma D2XX com a atual geração do Cruze, por isso fica claro que o SUV virá apenas do México mesmo. Segundo fontes, a nova picape usará o ótimo motor 1.4 Turbo que já é feito na Argentina e terá a frente e lanternas parecidas com a do conceito Colorado ZH2 da foto. Ela terá como rivais a Renault Oroch e um novo produto da Volkswagen, que está previsto para ser lançado no segundo semestre do ano que vem.
Ao todo, o investimento no produto será de 500 milhões de dólares. O montante será dividido entre a General Motors (U$ 300 milhões) e a cadeia de fornecedores locais (U$ 200 milhões). Segundo a marca, o investimento, a ser aplicado entre 2017 e 2019, permitirá atualizar a fábrica para o modelo “Indústria 4.0” e a introduzir a nova plataforma global na região. Um SUV de mesma base será feito para substituir o Tracker, mas desta vez no Brasil.
A GM Mercosul pretende utilizar o novo carro para ampliar a produção e a exportação para toda a América Latina. Assim, atenderá à meta do governo local, que deseja produzir um milhão de veículos ao ano. Para fazer a dupla de médios da Chevrolet, a fábrica que produz o Cruze recebeu anteriormente um aporte 740 milhões de dólares.
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PASSAT W8
Em 2001 a Volkswagen lançou o que seria o único Passat com motor de oito cilindros da história. Com uma pouco usual configuração em W, 4,0 litros e saudáveis 275 cv, era o modelo mais potente da época. O motor também podia equipar a elegante perua Variant.
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HONDA CIVIC TYPE R MUGEN 2.2
Essa versão do Civic foi feita pelos engenheiros da Honda na Inglaterra em 2011. O motor 2.0 foi aumentado para 2,2 litros e a potência foi de 240 para 260 cv. Apenas quatro unidades foram produzidas. Os técnicos usaram quatro Type R convencionais que "sobraram" em revendas inglesas para transformar o hatch.
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CITROËN C3 PLURIEL
Só a Citroën mesmo para criar uma versão como a Pluriel do primeiro C3. O hatch tinha um teto conversível (como o de um Fiat 500 Cabrio), mas também podia ter os arcos do teto retirados por completo. Eles tinham que ser guardados em casa, enquanto o C3 virava um conversível quase convencional. Só não podia começar a chover no meio do passeio...
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FORD F-150 SVT LIGHTNING
Em 2001 a Ford lançou a segunda geração da F-150 SVT. Preparadíssima, tinha um V8 de 5,4 litros e 380 cv. Era quase tão rápida quanto um Chevrolet Corvette da época. Nada mal para uma picape, não?
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FORD ESCORT COSWORTH
Um dos carros mais icônicos já produzidos, o Escort Cosworth era especialmente preparado para extrair 230 cv de um motor 2.0. Embora o número não pareça tão alto para os padrões atuais, o desempenho não faz feio até hoje. Produzido entre 1992 e 1996, ele acelera de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos.
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RENAULT CLIO V6
A Renault fez o sonho de muita gente. Pegou seu maior motor, um V6 3.0 de 255 cv, e colocou em seu menor carro na época, o Clio. Instalado no lugar do banco traseiro, o Clio V6 exigiu amplas modificações no chassi e carroceria do hatch, deixando-o bem mais largo e baixo.
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FIAT 695 ABARTH BIPOSTO
O pequenino Fiat 500 teve muitas versões especiais. Uma das mais incomuns é a 696 Biposto, que teve o 1.4 turbo bastante modificado para render nada menos que 190 cv. É mais que o dobro das versões de entrada do modelo.
8/10
LOTUS OMEGA
Produzido só entre 1990 e 1992, o Lotus Omega foi um dos produtos mais especiais de sua época. Ele teve o seis cilindros em linha de 3,0 litros (o mesmo do carro feito aqui) amplamente retrabalhado pela Lotus, que aumentou o deslocamento para 3,6 litros e ganhou dois turbos, para entregar nada menos que 382 cv. O câmbio era um manual de seis marchas da ZF, o mesmo usado no Corvette ZR-1 da época, enquanto o diferencial vinha dos Holden Commodore V8 australianos. O Lotus Omega chegava a expressivos 285 km/h de velocidade máxima.
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CHEVROLET CAMARO COPO
O Camaro Copo era a versão especial para competição da geração anterior do esportivo. Os compradores podiam escolher entre três motores, dois V8 de 5,3 litros com supercharger, ou um enorme V8 de 7,0 litros e aspiração natural. O processo de compra era especial e os donos recebiam o carro de acordo com as especificações da categoria onde iriam usar o carro.
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LANCIA DELTA INTEGRALE
O Lancia Delta era um hatch médio, concorrente de carros conhecidos como Ford Escort e Opel Astra. No entanto, a versão Integrale foi feita para homologar o carro para o campeonato mundial de rali e alçou o modelo ao status de ícone. O motor das últimas safras (o carro foi produzido até 1994) era um 2.0 turbo de 210 cv, que enviava força para as quatro rodas.