Você está lendo...
GM mostra Tahoe especial para uso da polícia nos EUA
Notícias

GM mostra Tahoe especial para uso da polícia nos EUA

Tahoe ganhou melhorias mecânicas para suportar uso intenso da polícia americana

Redação

14 de mai, 2020 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

tahoe
Tahoe policial tem visual mais discreto
Crédito:Chevrolet/Divulgação
tahoe

A Chevrolet revelou versões especiais do SUV grande Tahoe para as polícias norte-americanas. São duas variantes específicas para o uso das forças, a PPV, ou veículo de perseguição policial, e a SSV, de veículo de serviços especiais.

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se

Os dois modelos usam um V8 de 5,3 litros e 360 cv, sempre acoplado a um câmbio automático de dez marchas. O propulsor ganhou algumas modificações para suportar o trabalho pesado. O sistema de arrefecimento dos fluidos de óleo e transmissão é reforçado para aguentar perseguiçoes em alta velocidade, por exemplo.

Publicidade


Os pneus também são especiais, desenvolvido para os modelos de polícia. Eles foram desenvolvidos pela Bridgestone especificamente para uso intenso. Os pneus novos conseguem reduzir a distância de frenagem em até 3 metros com o SUV vindo a 100 km/h.

A suspensão tem novos amortecedores, molas e barras estabilizadoras para melhor estabilidade. Os freios têm pinças Brembo na frente e o Tahoe ganhou até diferencial de escorregamento limitado. O modelot ambém tem um velocímetro que marca até 225 km/h.

O PPV pode ter tração integral ou apenas traseira, enquanto o SSV pode ser pedido apenas com tração nas quatro rodas. Estes modelos vêm com o chamado Terrain Mode, que pode simular uma reduzida para terrenos mais difíceis. No entanto, o Max Trailering Package pode incluir uma caixa de redução.


Tahoe completo

A cabine tem internet 4G a bordo, câmera de ré e o retrovisor interno que se transforma numa tela, também projetando imagens da câmera traseira. Há partida por botão e chave presencial. A segurança ativa conta com alerta de colisão iminente, monitores de faixa de rolamento e ponto cego. Há ainda como frenagem automática de emergência.

As Tahoe especiais para a polícia devem se juntar ao longo rol de modelos específicos feitos por GM e Ford nos Estados Unidos. Esses carros são particularmente apreciados no mercado de usados, onde podem ser comprados por qualquer pessoa.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.