GWM haval h6 híbridos
GWM/Divulgação

GMW vai produzir Haval H6 flex no Brasil em 2025

Os modelos da GMW no País terão algum nível de eletrificação; fábrica já iniciou processo de contratação de profissionais

Por Crisley Santana 17 de out, 2024 · 4m de leitura.

Como noticiou o Jornal do Carro, a GWM já começou o processo de contratação de profissionais para sua fábrica em Iracemápolis (SP). Conforme anúncio da montadora, as primeiras seleções estão focadas em líderes responsáveis pela implementação de processos produtivos e treinamento de novos colaboradores. Agora, a montadora cravou o início da produção de veículos no País: maio de 2025.

A fábrica, adquirida da Mercedes-Benz em 2021, terá o SUV híbrido Haval H6 como primeiro modelo a ser montado, conforme disse Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM Brasil. De acordo com ele, a produção inicial dos veículos contará com montagem de peças importadas da China. O objetivo é acelerar o processo de nacionalização e garantir os benefícios fiscais do programa Mover, do governo federal.

Fábrica GWM Iracemápolis
GWM/Divulgação

Essa estratégia de montagem total, ao invés do sistema CKD (veículos parcialmente montados), foi decidida em parte pela existência de uma cabine de pintura pronta na fábrica. Com o novo plano, a planta poderá atingir 40% de nacionalização e se preparar para exportar veículos para toda a América Latina.

Modelos da GMW terão algum nível de eletrificação

A previsão, inclusive, é de que a fábrica de Iracemápolis produza 20 mil veículos por ano inicialmente. A capacidade de expansão, entretanto, será de 50 mil unidades em três anos, de acordo com a GMW. A montadora quer atingir 60% de nacionalização no mesmo período, consolidando, assim, a produção de veículos híbridos no Brasil.

Além disso, todos os modelos Haval H6 fabricados no Brasil, contarão com algum nível de eletrificação, como versões híbridas convencionais ou plug-in, por exemplo. No início, os veículos serão híbridos a gasolina. Contudo, a marca já trabalha com a Bosch no desenvolvimento de versões flex, que também poderão usar etanol.


Com essa movimentação, a GWM se posiciona no mercado automotivo brasileiro como uma das poucas fabricantes a produzir veículos híbridos. Assim, se torna ainda mais competitiva no setor de eletrificados, em crescente expansão.

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