MARCELO FENERICH
Com o aumento dos preços do etanol e da gasolina, o GNV volta a ser uma opção interessante. “O gás natural nunca deixou de ser competitivo. Mas era preciso rodar muito para que ele fosse vantajoso. Agora isso mudou”, diz o gerente de Vendas da GNV da Comgás, Richard Jardin.
Ele afirma que o combustível ficou menos atraente para o consumidor em 2008, quando a Petrobras aumentou o preço do produto fornecido aos revendedores. “Em agosto de 2010, conseguimos uma deliberação para a compra de GNV em leilão e isso garantiu uma economia de 25%. Em média, o metro cúbico do gás natural sai por R$ 1,29. O litro do etanol custa R$ 2,19 e o da gasolina, R$ 2,67.”
Jardin diz que com 1 m3 de GNV é possível rodar mais de 12 km com um carro 1.0. “Com gasolina, o mesmo tipo de veículo faz 10 km/l e com etanol, 7 km/l.”
De acordo com especialistas, carros adaptados que ficaram muito tempo sem usar o GNV devem passar por revisão no sistema antes de reabastecer o cilindro.
“Há risco de vazamento no redutor e na válvula de abastecimento. O primeiro pode perder a capacidade volumétrica (250 bar) e a corre o risco de ressecar”, diz o técnico do Centro Reparador de Autos Clairgás (2052-9864), na zona norte, Pablo Jesus de Brito. “Cobramos R$ 120 pela revisão. A instalação de um kit completo custa de R$ 1.500 a R$ 5.500”, diz.
O equipamento sai por entre R$ 1.500 e R$ 3 mil na Fase Comércio e Serviços Automotivos (3904-2033), na zona oeste. Já na ASD (2954-5103) varia de R$ 3.500 até R$ 5.500. A revisão parte de R$ 350.