TIÃO OLIVEIRA
Wolfsburg (Alemanha) – O Golf é o carro-chefe da Volkswagen no mundo. Não por acaso, a marca o usou como “cobaia” de seu sistema de propulsão 100% elétrico, que está em testes na Alemanha. O JC avaliou o hatch nos arredores da matriz da empresa e constatou: ele é bom de guiar.
Batizada de Blue-E-Motion, essa versão deve ser lançada comercialmente em 2013. Por fora o carro, de sexta geração (o vendido no Brasil é da quarta), é exatamente igual ao modelo com motor a combustão. A única diferença são os adesivos, que entregam sua “alma verde”.
A cabine também lembra a do hatch “comum”. Há, inclusive, alavanca de câmbio, algo incomum em veículos elétricos. As diferenças aparecem quando se aciona o motor, que seria absolutamente silencioso se não houvesse um dispositivo sonoro que serve para alertar os pedestres que o carro está em movimento.
Ao pisar no acelerador toda a força é imediatamente despejada nas rodas dianteiras. As acelerações não são brutais, mas os 27,5 mkgf de torque garantem boa diversão ao motorista. O motor elétrico, que produz o equivalente a 115 cv, não transmite qualquer vibração ao volante.
Apesar dos bons números, o Golf elétrico não passa dos 135 km/h. Como comparação, a versão 2.0 flexível à venda no Brasil gera, com apenas etanol no tanque, até 120 cv e 18,4 mkgf e vai a 203 km/h, de acordo com dados da fabricante.
É possível escolher entre três modos de condução. No “Normal”, toda a cavalaria fica à disposição em tempo integral. No “Eco” a potência baixa para o 95 cv e a velocidade máxima, para 120 km/h. Já no “Range” há apenas 69 cv e final é de meros 95 km/h.
Viagem feita a convite da Volkswagen