O recém-empossado Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, se encontrou com o presidente da Anfavea, associação que reúne os fabricantes de veículos, Luiz Moan. Em nota da Fazenda, a reunião foi para que Moan apresentasse os resultados e projeções do setor automotivo e o programa de renovação de frota.
O ministério afirmou que recebeu as propostas e se comprometeu a fazer uma avaliação, contudo salientou que no momento não há espaço para subsídios por parte do governo que permitisse a viabilização do projeto.
Na última semana, o presidente da Fenabrave, associação que reúne as concessionárias, Alarico Assumpção Junior, deu uma declaração dizendo que já havia um acordo verbal entre entidades, entre elas associações de montadoras e sindicatos, com o governo nacional e que o programa não contaria com subsídios federais.
A proposta do projeto é manter nas ruas apenas carros com até 15 anos e caminhões com 30 anos, para que haja uma frota menos poluente e mais segura em circulação. É claro que se o projeto, que pode aumentar as vendas anuais em 500 mil unidades, for aprovado vai gerar também um estímulo nas vendas, apesar de pessoas ligadas às partes afirmarem que esse não é o foco.
Segundo proposta listada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o programa se viabilizaria por meio da criação de um seguro para “sustentabilidade veicular”, nos moldes do atual DPVAT, pago pelos proprietários de veículos. O pagamento desse seguro seria condição para o licenciamento do veículo.
Ainda de acordo com a proposta da CNT, os recursos desse seguro formariam um fundo que seria responsável pelo dispêndio com o programa. O fundo seria depositado na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil, segundo a proposta.