A Pulse Plus é a versão mais cara do modelo com motor 1.6. Ela custa R$ 10 mil a menos que a Prestige 2.0, mas mantém itens como central multimídia. O pulo do gato é que o motor 1.6 tem desempenho apenas pouco abaixo do motor maior, sendo mais econômico e gostoso de guiar.

O melhor Compass da gama é o Longitude Flex por oferecer uma boa dose de equipamentos (já tem couro nos bancos, rodas de 18" e partida por botão), não ser tão espartano quanto o de entrada e ter a central multimídia com a tela grande, de 8,4 polegadas, ante a de 7" do Compass Sport. A partir dele, o utilitário sobe bastante de preço e as versões mais caras já não são compras tão racionais.

Intermediária da gama, a versão Zen do Kwid tem ar-condicionado, direção assistida, vidros e travas elétricas e sistema de som com Bluetooth. Para um carro tão de entrada quanto o Kwid, pagar R$ 4 mil extras por conta-giros e uma central multimídia já antiquada como a da versão Intense é demais.

No Argo, a versão para ir é a intermediária Drive 1.3 com câmbio manual. O motor é valente, com 109 cv, e o hatch já vem com praticamente tudo de série a R$ 53.900. Se for o caso, alguns opcionais como câmera de ré e rodas de liga leve deixam o visual mais incrementado e ajudam no dia a dia levam o preço a R$ 58.400, ainda bem abaixo da versão Precision 1.8 manual.

Entre os EcoSport, deixe as outras versões de lado e pegue a de topo Titanium de uma vez. Ela reúne motor de 176 cv, teto solar, bancos de couro, central multimídia completíssima e vários itens de segurança que não estão disponíveis no restante da gama (e ainda custando menos que muitos concorrentes). O Eco Freestyle 1.5 automático também vale uma boa olhada, mas o Titanium oferece mais pelo que cobra.

Das Toro, a mais interessante é a Freedom diesel automática. O motor 2.0 de 170 cv é pra lá de valente e leva a picape sem sufoco. Tem tração integral e equipamentos básicos para o dia a dia. A Toro Volcano é simplesmente muito cara.

Com uma gama extensa de versões, uma das melhores do Onix é a LT 1.4 com câmbio automático. Ela é quase R$ 6 mil mais barata que a LTZ automática e não deve quase nada em itens. Tem central multimídia, sensor de obstáculos atrás e a boa transmissão de seis marchas. O LTZ é para quem fizer questão das rodas de alumínio e algumas firulas no acabamento. Mas você pagaria R$ 63 mil num Onix?

Por mais que a EX pareça meio "básica", os quase R$ 10 mil a menos que a superior EXL acabam compensando. Ela não tem a central multimídia com tela de 7" da EXL (que é bem complicada de usar), mas entrega um conjunto coeso em relação ao preço cobrado. E por fora, ninguém vai conseguir dizer que você levou a versão mais em conta. Todos os HR-V são idênticos.

Novidade no segmento, o Polo está balançando com a concorrência. Se você quiser o melhor dele, pegue logo a versão Highline. O motor é o ótimo 1.0 turbo de 128 cv, muito bem casado com o câmbio automático de seis marchas. Dica: acrescente o pacote Tech High para ter a central multimídia com tela maior e o vistoso painel virtual por mais R$ 3.300, chegando ao preço de R$ 72.940. É caro, mas seu Polo terá itens exclusivos não só na gama do modelo, como em todo o segmento de compactos.

O Renegade é outro a ter diversas opções de versões, motores e câmbios. Nossa escolha é pelo Longitude a diesel. O 2.0 tem força de sobra para levar o jipinho e o interior é menos pobre que os Sport. Também não é barato, mas é o melhor conjunto.