
Há 101 anos, Henry Ford promovia mais uma revolução na indústria automotiva – após a criação da linha de montagem. Em 5 de janeiro de 1914, o norte-americano praticamente dobrou o salário diário dos funcionários da linha do Ford T, que passou de US$ 2,34 para US$ 5 (cerca de US$ 115 atualmente).
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O empresário também reduziu a jornada de trabalho para oito horas diárias. O benefício só era oferecido aos funcionários que conseguissem comprovar que não eram viciados em jogos e bebidas e mantinham boa convivência familiar.
A diminuição da carga horária foi determinante para a criação de um terceiro turno de trabalho. No primeiro ano de fabricação do Modelo T, foram feitas 170.211 unidades. Um ano depois, com as novas regras, a produção passou de 202 mil.
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Lançado em abril de 1913, o Ford T teve a produção encerrada em maio de 1927. Ao longo desse período, foram feitas mais de 15 milhões de unidades.
Além de criar o conceito de linha de montagem, que seria adotado por empresas de inúmeros ramos de atividade no mundo todo, Henry Ford foi responsável por uma mobilização de trabalhadores nos EUA e em outros países. Segundo a Ford, as novas regras chamaram a atenção de europeus e sul-americanos, que migraram para Detroit (EUA) em busca de melhores condições de vida.
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