Agora é oficial: os Fiat Fastback e Pulse são os primeiros modelos com sistema híbrido flex da Stellantis. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (25) em Betim (MG). Ou seja, onde fica a maior fábrica da Fiat fora da Itália. Conforme a marca italiana, a criação e desenvolvimento da nova tecnologia ocorreram no Brasil. Em breve, outras marcas do grupo também vão oferecer a novidade. Por exemplo, as apostas são o recém-lançado Citroën Basalt e o Peugeot 2008, entre outros.

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Segundo a Fiat, Fastback e Pulse com sistema híbrido flex chegam às lojas do País em novembro. Com isso, “inauguram, em dose dupla, a nova tecnologia batizada de Hybrid”, informou a empresa em nota. De acordo com Alexandre Aquino, vice-presidente da Fiat para a América do Sul, a escolha dos dois SUVs compactos para estrear a tecnologia foi estratégica. “Escolhemos iniciar em um importante segmento, com nossos SUVs mais desejados, o Pulse e o Fastback, que serão responsáveis por impulsionar essa revolução”, diz o executivo.

Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para América do Sul, disse que a nova tecnologia poderá ser usada em outros mercados Ou seja, há chance de carros híbridos flex da Fiat e Jeep, por exemplo, serem vendidos na Índia. Naquela país há boa oferta do combustível derivado da cana-de-acúcar.

Sistema híbrido flex para vários modelos

A novidade é um dos frutos de um grande volume de investimento que vem sendo feito pelo grupo na América do Sul. Ou seja, estamos falando de R$ 32 bilhões. Como resultado, a Stellantis promete lançar mais de 40 produtos e oito tipos de trens de força num futuro próximo. Dessa forma, a tecnologia híbrida flex pode ser incorporada a outros vários modelos das marcas da companhia.

Assim, o sistema une, basicamente, o conhecido motor Turbo200, um 1.0 turboflex de três cilindros e até 130 cv, ao dispositivo elétrico que faz as vezes de alternador e motor de partida. Com isso, pode fornecer energia mecânica e elétrica, que gera força adicional para o conjunto propulsor do carro. Além disso, gera eletricidade para carregar as baterias adicionais, que são de íons de lítio de 12 Volts.

Por fim, esta atua de forma paralela ao sistema elétrico convencional. Com isso, garante maior potência sem aumentar o consumo de combustível. Seja como for, o motor elétrico sozinho não é capaz de mover o carro. Em breve, o Jornal do Carro trará uma avaliação completa dos Fiat Fastback e Pulse com sistema híbrido flex da Stellantis. Fique de olho.

Colaborou: Rodrigo Tavares
Atualizada às 17h15

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